Duração: 90 minutos
atividade presencial
Grátis
Local: PRAÇA DE CONVIVÊNCIA
Data e horário
De 29/06 a 29/06
19h às 20h30
Observar as infâncias negras e os desafios que envolvem o cuidado é um exercício de sensibilidade e reflexão. É preciso desconstruir a ideia de uma infância neutra e universal, reconhecendo as particularidades e as desigualdades que permeiam as vidas de crianças negras, em sua diversidade enfrentam. Neste encontro, busca-se promover uma discussão sobre como cuidar das infâncias negras em uma sociedade que ainda naturaliza o racismo e a violência. Refletir sobre práticas de cuidado que valorizem a singularidade de cada criança, seu contexto e suas potencialidades.
Janaína Costa: possui graduação em História pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (2018). Mestra em História pela Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá (2022) com tema de pesquisa “Quantas Histórias Cabem em uma Narrativa?; Deslocamentos, Desigualdades e Desafios Cotidianos na História de Trabalhadoras Domésticas no Brasil”. Desenvolve o podcast Quadro de Empregada. Ativista e produtora de conteúdo com o perfil Ela é só a babá, no Instagram. Tem experiência na área de história das populações negras trabalhando com os seguintes temas: mulheres negras, trabalho doméstico, racismo, desigualdade de gênero e luta de classes. Atua com consultorias e realizando palestras.
Tiganá Santana: nascido a 29 de dezembro de 1982, na cidade de Salvador (Bahia), o compositor, cantor, instrumentista, poeta, produtor musical, diretor artístico, curador, pesquisador, professor e tradutor Tiganá Santana iniciou seus estudos musicais de violão aos 14 de anos, na sua terra nativa, com Alberto Batinga. Começou a compor ainda nessa fase, após, desde os 9 anos, ter tido a experiência da escrita poética. Tiganá Santana é um especialista em perceber as coisas do mundo. Seu interesse não é só pela simples palavra, mas por seus variados sistemas de significados. Nele, cantar e traduzir integram o mesmo exercício ontológico. Afinal, são ferramentas com as quais se pode conhecer e interpretar os mundos interior e exterior. Na própria perspectiva bantu-kongo, o ser humano é visto como um sistema de sistemas (mûntu i kimpa kia pimba), possível apenas pelo conjunto de relações sociais concretas que ele constrói. No fim, não existe diferença entre cantar, pensar e traduzir, pois todas são formas de desvelar mundos.
Antonio Carvalho: mestre em história e educador de atividades infantojuvenis do Sesc 24 de Maio.
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