LINGUAGENS DA REBELDIA | Perfil do multiartista Flávio de Carvalho

31/07/2022

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Leia a edição de agosto/22 da Revista E na íntegra

AS CONTRIBUIÇÕES PLURAIS DO MULTIARTISTA QUE FOI UM DOS MAIS INOVADORES NOMES DE SEU TEMPO

Em 1931, Flávio de Carvalho (1899-1973) quase seria linchado quando, ao acompanhar uma procissão de Corpus Christi, decidiu participar do ato caminhando na contramão dos devotos. Completou a provocação cobrindo a cabeça com um boné – gesto considerado ofensivo pelos fiéis católicos. Enfurecida, a multidão atirou objetos em direção ao homem, que conseguiu escapar ao se esconder dentro de uma leiteria até ser resgatado pela polícia. A situação era parte da performance Experiência nº 2, realizada a partir do conceito de psicologia das massas e encabeçada pelo pintor, desenhista, arquiteto, engenheiro, cenógrafo, fotógrafo, escritor e teatrólogo fluminense radicado em São Paulo. Um criador múltiplo que continua a ser celebrado como um dos mais originais nomes surgidos após a Semana de Arte Moderna de 1922. 

Filho de uma família abastada, que chegou a São Paulo em 1900, Flávio cresceu na França e, em 1918, foi estudar na Inglaterra, período em que descobriu os vanguardistas europeus. Quatro anos depois, já engenheiro civil e com estudos avançados em belas-artes, decide voltar para o Brasil. Queria dialogar com o grupo dos modernistas da primeira geração e presenciar as transformações sociais, políticas e econômicas que eclodiam na terra natal. No trajeto de retorno, aconteceria a primeira de suas detenções – excêntrica e desafiadora, ao estilo Flávio de Carvalho: sem ao menos esperar que a embarcação ancorasse no porto, saltou nas águas do rio Tejo, em Portugal, assim que o navio que o levava se aproximou do cais.

Entregue ao moderno

Trabalhou no escritório do engenheiro-arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928), responsável por algumas das joias arquitetônicas da capital paulista, como o Theatro Municipal de São Paulo e a Pinacoteca do Estado. Participava com frequência de concursos de arquitetura no Brasil e no exterior, sempre com projetos arrojados – o arquiteto franco-suíço Le Corbusier (1887-1965) definiu o estilo de Flávio de Carvalho como romântico revolucionário

“A primeira manifestação de arquitetura moderna no Brasil é de minha autoria. Foi o palácio do governo do estado de São Paulo, em 1927, há 40 anos. Uma obra muito discutida pela imprensa, que provocou um grande escândalo e era um palácio fortificado. Eu pretendia, com isso, garantir a permanência dos presidentes de estado no governo porque nessa época, quando as revoluções tomavam um palácio do governo, a nação considerava ser tomada”, afirmou Carvalho, em 1967, em entrevista ao jornal O Município, de Valinhos, cidade do interior paulista que era seu refúgio. 

Foi em Valinhos que o arquiteto construiu a icônica Fazenda Capuava, uma casa modernista onde viveu por 35 anos. O local possui 600 metros quadrados de área construída e tem sua fachada em forma de avião (quando avistada de cima). É dele, também, a autoria de outro projeto arquitetônico emblemático, a Vila Modernista da Alameda Lorena. Inaugurado em 1938, o conjunto era composto de 16 casas, caracterizadas por um guarda-sol de concreto na parte frontal. A vila se dividia entre quatro casas contíguas, sendo a maior delas na esquina com a rua Ministro Rocha de Azevedo; as demais sete, em uma pequena rua particular (aos fundos da Alameda Lorena) e as outras quatro estavam situadas na rua Ministro Rocha de Azevedo. No interior, móveis fixos projetados pelo arquiteto. Flávio de Carvalho assinava até mesmo os ladrilhos hidráulicos dos cômodos, que eram inspirados nos cinco sentidos.

Frente e interior da Vila Modernista da Alameda Lorena, obra arquitetônica de Flávio de Carvalho, inaugurada em 1938. Reprodução fotográfica: Adriana Vichi
Interior da Vila Modernista da Alameda Lorena. Reprodução fotográfica: Adriana Vichi
Interior da Vila Modernista da Alameda Lorena. Revista Casa e Jardim, nº 40/Reprodução

Caminhos indomáveis

Tal como o contemporâneo e amigo Mário de Andrade (1893-1945), Flávio também é considerado um artista- -etnógrafo. Produziu um vasto material fotográfico, incluindo vídeos experimentais, nas dezenas de viagens que realizou pelo Brasil ao longo de 20 anos, a partir de 1930. No final de 1932, formou o Clube de Artistas Modernos (CAM), uma das primeiras associações culturais paulistas e dissidente da Sociedade Pró-Arte Moderna – ligada ao pintor e escultor Lasar Segall (1889-1957) e ao próprio Mário de Andrade. 

Um ano depois, adaptou parte do espaço do CAM para a criação do Teatro da Experiência, que recebeu a encenação do espetáculo Bailado do Deus Morto, de sua autoria. A montagem tinha sinfonia assinada pelo compositor Camargo Guarnieri (1907-1993) e o elenco era quase inteiramente formado por atores-instrumentistas negros – uma proposta estética inédita até então. A polícia fechou o espaço após três exibições da peça, que só voltaria aos palcos em 2010, com direção de José Celso Martinez Corrêa e do Teatro Oficina. Com o fechamento do Clube de Artistas Modernos, Carvalho passa a se dedicar à sua primeira exposição individual. 

Foto: Balé de IV Centenário, Cangaceira, 1954. Vestuário. Coleção Figurinos do Acervo do Theatro Municipal de São Paulo

A mostra foi inaugurada em 1934, mas não duraria muito tempo. Os trabalhos, sobretudo desenhos de nus femininos figurativos e de inspiração surrealista–expressionista, foram considerados imorais, censurados e apreendidos (sob intensos protestos do artista) pela antiga Delegacia de Costumes do Estado de São Paulo. Graças a uma ação judicial, o artista recuperou as obras, quando já havia partido para uma expedição pela Europa. As impressões registradas durante a viagem resultaram no livro Os Ossos do Mundo, no qual o escritor e sociólogo Gilberto Freyre (1900-1987), em seu prefácio, afirma que o autor já seria um “pós-modernista”. Pouco tempo depois, em 1939, Flávio de Carvalho é agraciado com uma indicação ao Prêmio Nobel de Literatura.

Instigação permanente

“É importante ter em vista que a provocação em Flávio de Carvalho é programática, isto é, ela é ativamente buscada e faz parte da sua concepção do que deveria ser a prática artística e investigativa”, afirma Marcelo Moreschi, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Em seus textos teóricos, Carvalho faz várias afirmações a esse respeito. Em primeiro lugar, para ele, o confronto com o público e com os gostos constituídos é inescapável ao artista moderno, que deve criticar as formas tradicionais de representação e abalar as certezas do senso comum. Em segundo lugar, ele diz que a indignação e o escândalo são o combustível do artista inovador, e dão energia para que ele continue provocando (além de indicar que estaria no rumo certo)”, avalia Moreschi. 

O docente revela ainda o terceiro pilar que norteava as investigações teóricas de Flávio de Carvalho. “Por último (e aqui talvez esteja uma de suas grandes inovações), as reações da opinião média (das ‘massas’, sempre ‘medíocres’, para ele) são transformadas em objeto de estudo, pois poderiam revelar, segundo ele, camadas profundas da psicologia da espécie humana, traumas ancestrais, modelos arquetípicos etc. Ele amplia o que seja a prática artística (a partir da provocação) para incluir nela esse tipo de investigação, que ele chama de ‘psicoetnográfica’. É o que ele faz na Experiência nº 2, em 1931, quando provocou uma procissão religiosa e, consequentemente, seu próprio linchamento”, detalha. 

Foto: Acervo Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin-BBM/US

PERFORMER RADICAL

EXPERIÊNCIAS Nº 2 E 3 PROVAM PIONEIRISMO DO CRIADOR AO INTERVIR NO ESPAÇO PÚBLICO

Em Experiência nº 3, de 1956, Flávio de Carvalho (ao centro) realizou um desfile pelas principais ruas do Centro de São Paulo, vestindo apenas uma blusa transparente, saia curta de pregas, meia arrastão e sandálias: essa performance desafiou convenções sociais da época e reverbera reflexões até os dias de hoje.
Foto: Fundo Flávio de Carvalho/Centro de Documentação Alexandre Eulálio-CEDAE/UNICAMP

Jogador, 1972. Guache sobre papel. Cortesia Paulo Kuczynski Escritório de Arte

As Experiências nº 2 e nº 3, performances nas quais Flávio de Carvalho discutia valores e convenções sociais, sintetizam seu aspecto mais rebelde. “Ele ganha especial importância muito depois de sua morte, quando, já no momento que denominamos ‘contemporâneo’, suas Experiências e outras iniciativas são compreendidas como ações de arte, e percebidas como pioneiras em vários campos”, explica o escritor, curador e artista visual Renato Rezende. Assim, a Experiência nº 2 pode se inserir na história da arte como uma espécie de antecessora de performances e intervenções públicas muito em voga na atualidade.  “Suas muitas expedições e escritos de viagem se alinham com a ideia do artista como etnógrafo. Dessa forma, paradoxalmente, são justamente nas atividades que ele próprio não considerava como artísticas que se encontram as principais contribuições de Flávio de Carvalho para a arte brasileira”, observa Rezende.

Já a lendária performance Experiência nº 3, de 1956, na qual Flávio realizou um desfile pelas principais ruas do centro de São Paulo, vestindo apenas uma blusa transparente, saia curta de pregas, meia arrastão e sandálias, é considerada pioneira na expressão artística que seria conhecida, décadas mais tarde, como flashmob. “A Experiência nº 3 (como ele definiu o traje do New Look e seu desfile pelas ruas de São Paulo – e também de Roma) passaria despercebida no mundo de hoje. Basta passar meia hora sentado numa praça do centro da cidade para a gente ver passar com a maior naturalidade figurinos muito mais radicais. No entanto, é inegável que Flávio de Carvalho foi uma figura importantíssima ao questionar diversas convenções sociais de sua época, e que, em alguns aspectos, continua a incomodar bastante: Flávio permanece indomável, resistente à canonização”, destaca Rezende.

Mais de seis décadas depois, a performance ainda reverbera e proporciona reflexões sobre a questão “roupa versus gênero”. “O desfile do New Look é parte de uma empreitada artística e investigativa maior, que incluiu um grande estudo da história do vestuário. Ao estudar a história das vestimentas, Flávio de Carvalho propõe que há períodos na história nos quais homens e mulheres se vestiam de forma parecida (ele chama esses períodos de ‘idades púberes’). Nesses momentos, as relações de dominância homem/mulher e entre os gêneros seriam niveladas ou invertidas. Haveria também homo e bissexualidade generalizadas nesses períodos. Ele acreditava que uma nova idade púbere estaria se iniciando (e iria se estabelecer no século 22) – era o que a história evolutiva do vestuário teria revelado para ele. Assim, o traje e o desfile com traje são uma espécie de profecia, um alerta para o homem cis e heterossexual, que deve se preparar para os novos tempos e adaptar o modo de vestir para não ser depreciado, aceitando também a perda de poder e de dominância. Se não fizer isso, cairá em ressentimento e em infelicidade”, elucida Marcelo Moreschi.

O ANTES E O AGORA

UM LEGADO NAS ARTES PLÁSTICAS QUE RESSOA SOBRE NOMES CONTEMPORÂNEOS

Para além das performances iconoclastas, Flávio de Carvalho deixou respeitadas marcas nas artes plásticas e assinou uma série de trabalhos de impacto, especialmente como desenhista de qualidade atestada em eventos como os Salões de Maio, que antecederam a realização da primeira Bienal Internacional de Arte de São Paulo, em 1951. Carvalho retratou, ainda, uma galeria volumosa de personalidades da vida cultural brasileira, tais como os escritores José Lins do Rego (1901-1957) e Oswald de Andrade (1890-1954), adotando cores fortes e vibrantes em seus trabalhos. No entanto, seguia envolto em polêmicas. 

Em 1947, apresentou uma série de desenhos que retratavam os momentos finais de vida da mãe, Ophelia Crissiuma de Carvalho. A composição expressionista possui nove gravuras produzidas junto ao leito de morte de Ophelia, e é tida como um de seus auges artísticos. Em seus últimos trabalhos, seguiu buscando a inovação, ao optar pelo uso de materiais menos explorados, como tintas fosforescentes.

Seu legado ressoa, também, na produção artística da atualidade. “Há muito de Flávio de Carvalho em um artista seminal como Hélio Oiticica (1937-1980), por exemplo (seja nos Parangolés, seja nos Penetráveis), mas também em Antonio Manuel e Lygia Clark (1920-1988) – artistas para quem o corpo ocupa um lugar central na concepção da obra. Mais recentemente, é possível encontrar ecos de Flávio de Carvalho em artistas de inegável potência, como Tunga (1952-2016) e Laura Lima. Ou seja, o legado de Flávio de Carvalho tornou-se incontornável se quisermos realmente compreender a arte brasileira contemporânea”, complementa o curador e artista Renato Rezende. 

*Leia mais sobre a série Trágica, em matéria publicada no Portal Sesc SP: https://bit.ly/3OCI4Yy

Foto: Retrato do Poeta Oswald de Andrade e da Poetisa Julieta Bárbara, 1959. Óleo sobre tela. Acervo Museu de Arte Moderna da Bahia-MAM

(Por Manuela Ferreira)

UM LEGADO VIVO

EXPOSIÇÃO NO SESC POMPEIA REVISITA OBRA DE FLÁVIO DE CARVALHO À LUZ DA PRODUÇÃO CONTEMPORÂNEA

Ao questionar as múltiplas categorias de linguagens artísticas, Flávio de Carvalho também buscava, através da experimentação, expandir e negociar seus limites. Algumas das incursões de vanguarda realizadas pelo artista nos campos da arquitetura, da moda, da pintura, do teatro e sua relação com os meios de comunicação de massa formam parte da exposição Flávio de Carvalho Experimental, em exibição no Sesc Pompeia a partir de 30 de agosto.

“Cada um desses núcleos de interesse é apresentado em relação à produção contemporânea, ou seja, junto a obras de artistas jovens que igualmente absorvem elementos dessas disciplinas em sua obra”, explica Kiki Mazzucchelli, que assina a curadoria da exposição com Pollyana Quintella. Uma das propostas da mostra é apontar como o artista contribuiu para a expansão e modernização do campo artístico no Brasil – em um período em que ainda não havia um museu de arte moderna no país e que o meio artístico de vanguarda estava apenas começando a se formar.

“Muitas das discussões levantadas por ele em relação à sexualidade, religiosidade, entre outras, ainda são relevantes em nosso presente apesar de, sem dúvida, terem se tornado mais complexas. Ao trazer artistas contemporâneos para a exposição, podemos perceber algumas das limitações da obra de Flávio (mesmo tendo sido ele alguém que enfrentou abertamente os tabus de sua época) e atualizar algumas das discussões presentes em sua obra para o momento presente”, comenta Kiki. 

Na programação do evento, o grupo do Teatro Oficina Uzyna Uzona realizará apresentações do espetáculo O Bailado do Deus Morto, peça concebida por Flávio de Carvalho e encenada no Teatro da Experiência – fechado pela polícia após três apresentações. “Como a exposição tem como foco principal as obras de caráter imaterial de Flávio de Carvalho, é fundamental trazer uma obra como essa, que permite ao espectador vivenciar a energia subversiva do artista”, afirma a curadora.

SERVIÇO

Flávio de Carvalho Experimental 

Local: Sesc Pompeia.

Período: 30/08/2022 a 29/01/2023.

Quando: Terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.

Informações: www.sescsp.org.br/pompeia

O espetáculo O Bailado do Deus Morto, escrito por Flávio de Carvalho, já foi montado pelo
Teatro Oficina em 2020 e será apresentado durante o período da exposição no Sesc Pompeia. Foto: Jennifer Glass

“COM A LICENÇA QUE AS MANOBRAS DE FLÁVIO DE CARVALHO PERMITEM ARRISCAR, É POSSÍVEL CONJETURAR QUE PARTE IMPORTANTE DA AÇÃO CULTURAL REALIZADA PELO SESC, HOJE, JÁ SE ENCONTRAVA, EM ALGUMA MEDIDA, ENCARNADA NO CORPO-FAZER-OBRA DESSE POLÍMATA DAS ARTES. COMO TAMBÉM O COMPROVAM OS ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS PRESENTES NESSA EXPOSIÇÃO, SEU LEGADO EXPERIMENTAL ENCONTRA-SE VIVO E, MAIS QUE ISSO, TRANSUBSTANCIADO EM PRODUÇÕES E INSTITUIÇÕES ARTÍSTICAS ATUAIS.”

(DANILO SANTOS DE MIRANDA, DIRETOR DO SESC SÃO PAULO)

A EDIÇÃO DE AGOSTO/22 DA REVISTA E ESTÁ NO AR!

Neste mês, quando o mundo comemora o Dia Internacional da Juventude (12/08), o Sesc São Paulo promove mais uma edição da Juventudes: Arte e Território, ação que segue até dezembro discutindo e incentivando a potência das produções culturais das diferentes juventudes. Em reportagem desta edição, damos voz a iniciativas artísticas, em todo o estado de São Paulo, que provam que a arte, em suas diferentes linguagens, dá vazão à expressão e ao potencial criativos dos jovens, impactando os territórios que habitam.

Além dessa reportagem, a Revista E de agosto/22 traz outros conteúdos: um texto sobre os desafios e a importância da amamentação para a saúde dos bebês e o vínculo entre mães e filhos; uma entrevista em que a escritora portuguesa Isabel Lucas, que esteve presente na 26ª Bienal do Livro, defende a literatura como um mapa para se conhecer um país; um depoimento de Davi Kopenawa sobre a defesa da cultura indígena e a preservação da floresta; um passeio fotográfico pelos trabalhos de Eustáquio Neves, artista que reflete sobre o lugar histórico dos afrodescendentes e cuja obra será celebrada em exposição no Sesc Ipiranga, a partir de setembro; um perfil que mergulha no legado plural de Flávio de Carvalho (1899-1973), multiartista que protagoniza uma exposição no Sesc Pompeia, a partir do fim de agosto; um encontro com Renato Maluf, pesquisador que aponta os rostos da fome no Brasil; um roteiro por lugares, atividades e intervenções que espalham poesia pela cidade de São Paulo; um conto inédito da escritora Ieda Magri, intitulado “Vida e amores da senhorita X”; e dois artigos que relacionam língua, discursos e diversidade: Gabriel Nascimento escreve sobre racismo linguístico e Dri Azevedo, sobre linguagem neutra.

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