Jogos Olímpicos de Paris alcançam feito inédito com paridade de gênero

30/12/2023

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ENTRE JULHO E AGOSTO, OLIMPÍADAS DE 2024 ALCANÇARÃO FEITO INÉDITO EM PARIDADE DE GÊNERO, COM 10.500 COMPETIDORES EM 48 MODALIDADES

POR LUNA D´ALAMA

Leia a edição de JANEIRO/24 da Revista E na íntegra

Criados para resgatar uma antiga tradição grega fundada no ano de 776 a.C., os Jogos Olímpicos da Era Moderna foram realizados pela primeira vez em 1896, em Atenas, somente com participação masculina – assim como ocorria na Antiguidade. Por pressão sobre o então recém-criado Comitê Olímpico Internacional (COI), 22 atletas mulheres (que representavam apenas 2% dos 997 inscritos) foram admitidas na edição seguinte, Paris 1900, em esportes como tênis, golfe, vela, natação e hipismo, todas consideradas modalidades “belas e delicadas”, sem contato físico.

A tenista britânica Charlotte Cooper (1870-1966) se tornou, então, a primeira mulher a ocupar o topo do pódio nas categorias simples feminino e duplas mistas. Mas não levou nenhuma medalha de ouro para casa, pois naquela época as mulheres não eram consideradas, oficialmente, atletas, e recebiam apenas um certificado.

Apesar dos entraves iniciais, os avanços femininos nos Jogos não pararam por aí: em 1936, em Berlim, as mulheres foram, finalmente, consideradas atletas olímpicas. Em 1968, na Cidade do México, a mexicana Enriqueta Basilio (1948-2019) entrou para a história como a primeira atleta feminina a acender a pira olímpica. Já em 1981, duas mulheres passaram a integrar o COI e, três décadas mais tarde, em Tóquio 2020 [competição realizada em 2021, em razão da pandemia de covid-19], a neozelandesa Laurel Hubbard se consagrou como a primeira competidora transgênero, no levantamento de peso.

Este ano, de 24 de julho a 11 de agosto, em Paris, a presença e a potência das mulheres nas Olimpíadas alcançarão outro marco inédito: haverá igualdade de gênero em número de participantes femininos e masculinos (5.250 de cada). “O movimento olímpico moderno foi feito por homens e para seus pares. No início, participavam apenas jovens europeus, brancos e com recursos financeiros. Até Montreal 1976 [no Canadá], quase 80% do quadro de competidores era do gênero masculino. Foi só em Londres 2012 que as mulheres entraram no boxe (esporte olímpico desde 1904) e passaram a disputar todas as provas que os homens, mas ainda em quantidade inferior”, explica a pesquisadora Larissa Galatti, livre-docente em educação física pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e integrante do Laboratório de Estudos em Pedagogia do Esporte, na mesma instituição.

Segundo a especialista, isso ocorreu porque a mulher foi, tradicionalmente, considerada procriadora e cuidadora dos filhos, do marido e do lar, de corpo frágil, que não aguentava muito esforço nem contato. “Tudo isso a ciência já provou que está errado. Inclusive, há um movimento grande de atletas-mães nos Jogos Olímpicos lutando pelo direito à maternidade nos esportes de alto rendimento, para que não seja preciso escolher entre carreira e família”, destaca Galatti. Além disso, desde Tóquio 2020, o COI aprovou uma diretriz para que só sejam incluídas novas modalidades nos Jogos se for considerada a participação de homens e mulheres. Isso valeu para o surfe, o skate e a escalada. Nesta próxima edição, serão disputadas 48 modalidades nas categorias feminina e masculina, incluindo os estreantes breakdance (ou breaking) e canoagem slalom extremo.

“Igualdade no número de participantes, infelizmente, ainda não representa equidade em outras esferas. Continuam as disparidades de salários, oportunidades e visibilidade na mídia. Além disso, o acesso ao esporte por meninas e mulheres, no Brasil e no mundo, é mais difícil do que para meninos e homens. Sobretudo quando falamos em alto rendimento e em mulheres negras, periféricas, trans, com deficiência, com corpos diversos ou de baixa renda”, analisa Galatti. Segundo ela, competir em modalidades olímpicas também prevê que a pessoa tenha treinamento adequado, espaço físico, patrocínio, alimentação balanceada e uma equipe multidisciplinar em torno dela. “No esporte brasileiro em geral, de acordo com uma pesquisa que fizemos na Unicamp, as mulheres praticantes são brancas e ganham mais de cinco salários mínimos por mês. Por isso, precisamos de políticas públicas e privadas para conquistar uma maior participação feminina, nos inspirar em nomes do passado e da atualidade, como a ginasta Rebeca Andrade, e prestigiá-las quando estiverem competindo”, completa.

AS PIONEIRAS

Entre as precursoras do esporte de alto rendimento no país, está a nadadora paulistana Maria Lenk (1915-2007), primeira brasileira e sul-americana a competir nos Jogos Olímpicos em Los Angeles (Estados Unidos), em 1932. Ela fez o trajeto num navio cheio de homens, aos 17 anos, e vendeu café no porão da embarcação para custear a viagem. Em 1939, bateu o primeiro recorde mundial de natação pelo Brasil, no estilo peito, e é considerada inventora do nado borboleta. Além de Maria Lenk, destaca-se a velocista Melânia Luz (1928-2016), primeira atleta olímpica negra do Brasil, que estreou nos Jogos de Londres 1948. “Naquela época, os atletas não recebiam pagamento pelos treinos, por isso Melânia trabalhou por 30 anos como técnica de laboratório no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Treinava nos horários livres, aos finais de semana”, conta a pesquisadora Larissa Galatti. Em 2023, o São Paulo Futebol Clube lançou uma mascote em homenagem a Melânia, que competia pelo clube paulistano. 


PRECISAMOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS E PRIVADAS PARA CONQUISTAR UMA MAIOR PARTICIPAÇÃO FEMININA, NOS INSPIRAR EM NOMES DO PASSADO E DA ATUALIDADE

Larissa Galatti, pesquisadora em pedagogia do esporte-Unicamp

As primeiras medalhistas olímpicas do Brasil vieram apenas em Atlanta 1996, nos Estados Unidos, ao passo que a primeira medalha do país no masculino havia sido em 1920, no tiro esportivo. Em 1996, o Brasil conseguiu três pódios de ouro, três de prata e nove de bronze, com grande destaque para o vôlei de quadra, o vôlei de praia e o basquete feminino. Já as primeiras medalhas individuais de atletas brasileiras foram conquistadas em Pequim 2008: a saltadora em distância Maurren Maggi levou o ouro e a judoca Ketleyn Quadros, o bronze. Esse atraso nos resultados femininos se deve, em grande parte, a um decreto-lei que vigorou no país entre 1941 e 1979, proibindo as mulheres de praticar esportes, pelas “condições de sua natureza”. Em 1965, uma segunda lei especificava as modalidades às quais elas não poderiam aderir, como lutas, futebol, rúgbi e halterofilismo.

Pertencente à geração de Magic Paula e Hortência, a ex-jogadora de basquete Janeth Arcain – medalha de prata em 1996 e de bronze em 2000 – conta que foi histórico ter subido ao pódio em Atlanta, quando vivia uma ótima fase da vida e da carreira, que vinha desde o ouro no Mundial de 1994, na Austrália, apesar de jogar em um clube sem patrocínio. “Foi extraordinário ter feito parte do seleto grupo das melhores equipes de seleções olímpicas. A superação foi ainda maior por eu ser uma mulher preta, vinda de uma família e de uma comunidade muito simples. Sempre me dediquei muito, sou disciplinada, centrada. Tracei metas e, aos 16 anos, fui convocada para a seleção brasileira, conquistei vários títulos. Até a minha geração, o basquete ainda era olhado como um esporte masculino, pelo alto contato físico. Mas quebramos esse paradigma, e tenho certeza de que as novas gerações de mulheres vão chegar ainda mais longe”, torce Janeth.

A campeã olímpica, paulistana de nascimento, acredita que as conquistas femininas vão acontecendo gradativamente, e que é preciso celebrar a equidade de gênero nos Jogos de Paris, feito ainda a ser seguido  pelas Paralimpíadas, que este ano ocorrem de 28 de agosto a 8 de setembro. “Essa equiparação no número de mulheres e homens mostra que nós temos plenas condições de estar onde quisermos, e conquistamos isso por mérito, não por imposição. Ainda precisamos quebrar diversos tabus, pois os desafios são muitos, e isso leva tempo. No fim das contas, a igualdade de gênero vai ao encontro de uma sociedade mais justa e de um mundo melhor para todos nós”, afirma a ex-jogadora de basquete.

tEMOS PLENAS CONDIÇÕES DE ESTAR ONDE QUISERMOS, E CONQUISTAMOS ISSO POR MÉRITO, NÃO POR IMPOSIÇÃO


Janeth Arcain, medalhista olímpica no basquete. Foto: FIBA

CONTRA PRECONCEITOS E ABUSOS

Primeira brasileira a disputar quatro edições dos Jogos Olímpicos, de 1996 a 2008, a ex-judoca e atual professora Edinanci Silva lembra, aos 47 anos, que começou no esporte aos 14, na Paraíba, para ajudar no tratamento de uma labirintite. Encantou-se então pela filosofia do judô, uma ferramenta, segundo ela, para disciplinar o corpo e a mente, e não para defesa pessoal. No início de sua participação olímpica, porém, Edinanci se viu em meio a polêmicas e discursos preconceituosos por ser uma pessoa intersexo, ou seja, com características sexuais que não se enquadram nas noções normatizadas de masculino e feminino. A atleta passou, então, por uma cirurgia de redesignação sexual e pôde competir na categoria feminina. “Foi um caso altamente exposto na mídia, com muitos debates, olhares e julgamentos. Mas tive um apoio enorme das pessoas à minha volta, da família e da equipe do judô”, recorda.

Medalhista olímpica, mundial e pan-americana, Edinanci Silva considera importante a equidade de gênero nos Jogos de Paris 2024. “Esse número igual demonstra que estamos evoluindo, mesmo que a passos curtos”, ressalta a atual professora, que dá aulas de judô para adultos e crianças a partir de 5 anos no Instituto Tiago Camilo, em Heliópolis e em São Caetano do Sul (SP). Ela se inspirou em judocas pioneiras, como Soraia André, Monica Angelucci e Solange Pessoa, e também no educador Paulo Freire (1921-1997). “Comecei a estudar aos 10 anos e venho de uma geração em que quase não havia escolas ou políticas públicas voltadas para o esporte. Freire foi crucial na minha caminhada, me ensinou a fazer a revolução através do esporte”, revela Edinanci.

Edinanci Silva (de azul) em competição em Bauru (SP), em 2014. Foto: Cristiano Zanardi

Outra voz potente em defesa das mulheres no esporte é a ex-nadadora recifense Joanna Maranhão, que revelou, em 2008, ter sido abusada sexualmente pelo próprio técnico, quando tinha 9 anos de idade. A repercussão do caso foi tanta que levou à criação da Lei Joanna Maranhão (nº 12.650/2012), que dá mais tempo para as vítimas denunciarem – e a Justiça punir – os abusadores.

Em sua estreia olímpica, em Atenas 2004, as mulheres brasileiras tiveram um resultado melhor que o dos homens na natação. “Fiquei em quinto nos 400 metros medley, a melhor colocação já obtida por uma nadadora brasileira (mesmo feito de Piedade Coutinho [1920-1997], em 1936). Vivemos a sororidade bem antes de essa palavra entrar na moda. Foi algo bonito que acabou se traduzindo numa edição histórica para a natação feminina do nosso país”, lembra Maranhão, que termina neste mês seu mandato de um ano como presidente do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

A ex-nadadora, que agora atua como educadora física, afirma que a equidade de gênero nas Olimpíadas de Paris, ainda que por um viés numérico, é muito simbólica. “Isso é parte da revolução. As mulheres ainda precisam estar em mais lugares de tomada de decisão, que estejam realmente abertos às necessidades e ao bem-estar femininos – seja das atletas, treinadoras, comissões técnicas ou funcionárias administrativas”, pontua. Além disso, Maranhão observa que ainda é preciso abranger mulheres em situação de vulnerabilidade.

“Falo na condição de uma mulher que enfrentou traumas do passado, lidou com a depressão e buscou o equilíbrio. Sou uma atleta militante, que não cedeu às tentativas de silenciamento, pois entendo que não há uma dissonância entre o meu eu político e a nadadora de alto rendimento. O Brasil ainda tem muito a avançar e, no Conselho de Ética do COB, onde ficarei como integrante por mais três anos, tento levar às vítimas (a maioria atletas) um pouco de conforto durante os processos investigativos”, explica Maranhão.


A pernambucana Joanna Maranhão durante prova de natação nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, em 2011, de onde saiu com três medalhas. Foto: Wagner Carmo/COB

PALAVRA DE CAPITÃ

Aos 20 anos, Duda Arakaki (foto de abre desta reportagem) é capitã da seleção brasileira de ginástica rítmica. Em agosto de 2023, no Mundial de Valência, na Espanha, ela e a equipe conquistaram a vaga para os Jogos de Paris, além de ir à final da prova de cinco arcos. Ainda no ano passado, o grupo ficou com o terceiro lugar na Copa do Mundo da Grécia, foi campeão na final de cinco arcos na Copa de Portimão, em Portugal, e, na etapa da Romênia, levou três medalhas: uma de ouro, uma de prata e outra de bronze. Duda lidera esse time vencedor desde 2020, mas também conhece a dor de perto: já passou por uma cirurgia no joelho e uma lesão no pé, faltando apenas quatro dias para o Mundial na Espanha. “Nos unimos ainda mais, com muita resiliência e fé, para que eu pudesse participar da competição”, conta a ginasta.

Segundo Duda, as mulheres no esporte ainda são discriminadas em modalidades consideradas masculinas, sofrem diversos tipos de assédios e carecem de patrocínio, entre muitas outras adversidades. “As mulheres são menos incentivadas a ingressar no alto rendimento. Merecemos um maior reconhecimento, por isso fico muito feliz em ver cada vez mais atletas se destacando nas categorias femininas dos esportes em geral”, ressalta a capitã, que planeja obter em Paris, ao lado das colegas, o melhor resultado da histórica da ginástica rítmica brasileira. “Até agora, o máximo que o Brasil conseguiu na modalidade foi em Sydney 2000. O conjunto, que tinha como ginasta a nossa atual treinadora, Camila Ferezin, classificou-se para a final e terminou em oitavo lugar”, lembra Duda, que se inspira na mãe e na treinadora, e tenta ser, todo dia, um pouco melhor do que ontem, tanto na vida pessoal quanto profissional.  

A jogadora de vôlei Tifanny Abreu. Foto: Assessoria Tifanny Abreu

ATLETA TRANS

O Brasil ainda não tem uma atleta trans na seleção olímpica, mas já caminha nesse sentido. A jogadora de vôlei Tifanny Abreu, nascida em Paraíso do Norte-GO (atual Paraíso do Tocantins) e criada no Pará, tornou-se em 2017 a primeira transexual a competir na Superliga feminina, a elite do voleibol brasileiro. O time que ela defende, o Osasco, terminou a edição 2022/23 em terceiro lugar, e Tifanny foi eleita a maior pontuadora da temporada, com 491 pontos – uma média de 5,2 por set. É uma consagração de medalhas que começou ainda na adolescência, em 2000, e passou por um campeonato paulista, em 2018, depois que ela voltou da Itália, onde jogou pela primeira vez em um torneio oficial feminino.

“Não imaginava que ocupar esse lugar seria tão importante para a comunidade LGBTQIA+, e tenho muito orgulho em representá-la. É uma luta grandiosa e não posso parar, pois sou espelho para muitas outras pessoas que também sonham em ser atletas de alto nível”, diz Tifanny, que atua nas posições de oposta e ponteira. Segundo a jogadora, cujo maior sonho é ser campeã e disputar um Mundial pelo Osasco, mulheres cis e trans vivenciam lutas e desafios diários, por mais espaço, inclusão e acessibilidade. “Inspiro-me nas grandes campeãs olímpicas do vôlei de quadra, como Márcia Fu, Virna Dias, Paula Pequeno e Thaísa Daher”, enumera.


É UMA LUTA GRANDIOSA E NÃO POSSO PARAR, POIS SOU ESPELHO PARA MUITAS OUTRAS PESSOAS QUE TAMBÉM SONHAM EM SER ATLETAS DE ALTO NÍVEL

Tifanny Abreu, primeira atleta trans da Superliga de vôlei

Se joga no esporte!

De 6 de janeiro a 18 de fevereiro, Sesc São Paulo realiza mais uma edição do Sesc Verão, estimulando a prática de uma variedade de atividades físico-esportivas

Futevôlei no Sesc Verão 2023, na unidade Santo Amaro. Foto: Evelson de Freitas

Ao longo de seis semanas, entre os dias 6 de janeiro e 18 de fevereiro, o Sesc São Paulo realiza a 29ª edição do Sesc Verão. Com o tema Se joga no esporte!, o evento deste ano é inspirado nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que acontecerão entre os meses de julho e setembro de 2024, em Paris. Também se baseia na pedagogia do esporte, metodologia utilizada nos programas esportivos do Sesc, compreendendo os jogos como ferramentas de ensino e aprendizado.

Como ocorre a cada ano, o Sesc Verão oferece, gratuitamente, diversas atividades físicas e esportivas ao público, de forma que as pessoas experimentem várias modalidades e as incorporem em seu dia a dia. A programação proposta nas unidades da capital, Grande São Paulo, interior e litoral – com mais de 1500 aulas abertas, recreações, vivências e bate-papos, entre outras ações – divide-se em cinco categorias: jogos de rebater (voleibol, vôlei de praia, tênis, tênis de mesa, badminton), invasão (basquete, handebol, futebol), expressão (ginásticas, skate, salto ornamental, breaking), lutas (judô, boxe, taekwondo, esgrima) e marca (natação, atletismo, ciclismo, triatlo, vela, remo, canoagem).

“As unidades do Sesc São Paulo prepararam uma programação diversificada de atividades, abrangendo distintas modalidades e abordagens. Nesta edição, destacamos metodologias de ensino do esporte fundamentadas no acolhimento, na pedagogia esportiva e no acesso à prática para todas as pessoas. O objetivo é fazer com que os participantes se encantem por uma ou mais modalidades e, a partir daí, possam literalmente se jogar no esporte ao longo de todo o ano”, reforça Carol Seixas, gerente da Gerência de Desenvolvimento Físico e Esportivo do Sesc São Paulo.

O diretor do Sesc São Paulo, Luiz Deoclécio Massaro Galina, complementa: “O Sesc Verão é, tradicionalmente, o evento institucional que marca o início das atividades a cada novo ano nas unidades do Sesc SP. Isso porque as circunstâncias propícias – clima quente e férias escolares – possibilitam que indivíduos e famílias inteiras se sensibilizem e se aproximem das propostas desenvolvidas no âmbito do lazer, das práticas esportivas e das questões socioculturais intrínsecas a esses campos”. Segundo Galina, trata-se de promover encontros e (re)descobertas, assim como experienciar novas práticas por meio de diversas programações, buscando difundir o esporte e a atividade física no cotidiano das pessoas como elementos benéficos para a melhoria da qualidade de vida e a ampliação dos repertórios socioculturais.

Confira alguns destaques da programação deste mês:

SANTANA

Jogo de abertura – Basquete 3×3

Jonatas Julio, Kawanni Silva, “Branquinho”, Luana Batista, Rayane de Freitas e Will Weihermann, atletas da seleção brasileira de basquete 3×3, apresentam a modalidade e conduzem uma vivência com o público.

Dia 6/1. Sábado, das 14h às 17h. GRÁTIS.

14 BIS

Skate

Apresentação esportiva com Raicca Ventura, skatista da seleção brasileira na categoria park.

Dias 6, 13, 20 e 27/1. Sábados, das 17h às 18h30.
Dia 25/1. Quinta, das 17h às 18h30, e de 10 a 31/1. Quartas, das 17h30 às 19h. GRÁTIS.

CONSOLAÇÃO

Batalha de breaking

O mais novo esporte olímpico, que estreia nos Jogos em Paris 2024, é apresentado em batalhas-shows com b-boys e b-girls (atletas dançarinos) da Confederação Brasileira de Breaking, ao som de ritmos como funk e rap.

Dia 27/1. Sábado, das 16h às 17h. GRÁTIS.

PINHEIROS

O protagonismo feminino no movimento olímpico

Bate-papo com a ex-nadadora Joanna Maranhão e a ativista Paula Korsakas sobre igualdade de gênero nos Jogos Olímpicos modernos.

Dia 31/1. Quarta, das 20h às 21h30. GRÁTIS.

BIRIGUI

Vôlei

Bate-papo e vivência com Jaqueline Silva e Sandra Pires, primeiras campeãs olímpicas femininas do Brasil, que conquistaram ouro em Atlanta 1996, como dupla no vôlei de praia.

Dia 21/1. Domingo, das 15h às 18h. GRÁTIS.

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