Postado em
Nesta Edição
Da redação
Expressão das mais
importantes no panorama musical brasileiro, o choro nasceu e cresceu envolto
numa aura amadorística. Como ensinam os historiadores, os músicos
maravilhosos, seus bandolins, cavacos e flautas, quase nunca foram absorvidos
pela mídia de massa. Até por isso, criou-se em torno desse gênero
musical uma confraria de amigos rara em outras circunstâncias: uma roda
de choro, antes de mais nada, é o encontro de virtuoses diletantes ou
um colóquio informal de compadres. Nesta edição,
a matéria de capa retrata o ambiente do choro em São Paulo, por
meio da trajetória dos seus mais ilustres personagens.
Ainda em maio, a Revista E publica uma reportagem sobre a profissão de
ator e confronta mundos diversos em que a fama e o anonimato; a riqueza e a
penúria andam juntos. A matéria Suando após o expediente
relata as experiências dos trabalhadores que conseguem abrir uma brecha
no duro cotidiano e praticar atividades físicas. Já o programa
Vozes do Brasil, gravado a cada quinze dias no Sesc Vila Mariana, que recupera
a antiga tradição dos auditórios no rádio, teve
cobertura exclusiva na reportagem No ar.
O físico Marcelo Gleiser, que participou de palestra no Sesc Consolação,
e o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, José
Erivalder Guimarães de Oliveira, assinam matérias nesta edição.
Na Entrevista, Chico Buarque e Edu Lobo falam sobre o musical Cambaio. No Em
Pauta, especialistas discutem a história dos movimentos sociais no Brasil
e, em Ficção, texto inédito de Nelson de Oliveira.
Danilo
Santos de Miranda
Diretor Regional do Sesc de São Paulo