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Matérias da edição

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Dossiê

REVISTA E - Julho 2006








Palma de Ouro

Esteve em cartaz durante o mês de junho no CineSesc, o filme A Criança, dirigido pelos irmãos belgas Jean Pierre e Luc Dardenne. Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2005, o filme mostra a história do jovem casal Sonia e Bruno - de 18 e 20 anos respectivamente -, que acaba de ter um filho, de uma gravidez inesperada. Enquanto Bruno continua a levar a vida cometendo pequenos roubos, Sonia dá mais valor ao significado do nascimento do filho. Cada um a seu modo, ambos vão se tornando verdadeiramente adultos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Camisas 10 do Brasil
Segue em cartaz até 16 de julho, no Sesc Interlagos, a exposição Eu... Camisa 10. O evento traz 20 caricaturas de jogadores brasileiros que vestiram a famosa camisa ao longo da história. Não podia faltar a caricatura do rei Pelé, que imortalizou o número. No entanto, na concepção da mostra, ser um "camisa 10" também é sinônimo de êxito em diversos campos. Daí a homenagem que o evento faz a outras personalidades da vida cultural brasileira no século 20, como o cineasta Glauber Rocha, o músico Tom Jobim e o escritor Jorge Amado.

 

 

 

 

 

 

 

Mia Couto no Brasil
Em junho, o escritor moçambicano veio ao Brasil para lançar o romance O Outro Pé da Sereia (Companhia das Letras, 2006), no Sesc Vila Mariana. O livro faz um retrato do país de origem do autor. O centro da trama é a imagem de uma santa católica que encanta e perturba todos aqueles que dela se aproximam. Lançado simultaneamente no Brasil e em Portugal, por aqui o sucesso foi grande, tanto que Couto teve de receber o público numa sala bem maior que a inicialmente prevista.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Todo mundo quer casa
O seminário Cidade Ocupada reuniu integrantes de movimentos por moradia e intelectuais do urbanismo e das ciências sociais no Sesc Avenida Paulista. A discussão, ocorrida em junho, teve como foco os problemas relativos à democratização da habitação. A responsável pela Gerência de Estudos e Desenvolvimento (Gedes) do Sesc, Marta Colabone, lembra que nos últimos anos intensificou-se a ocupação de imóveis vazios por parte dos movimentos de sem-teto. "Há grande polêmica sobre a legitimidade dessas ações", afirma. "Mas há também um reconhecimento de que o problema de garantia de moradia para todos precisa ser resolvido com urgência."

 

 

 

 

 


 

"Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: esta é a lei, não dos homens, mas de Deus. Adélia é fogo, fogo de Deus em Divinópolis."

Frase do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) sobre a poeta Adélia Prado, homenageada no evento O Tom de Adélia, realizado em junho no Sesc Carmo



 

 

 

 

 

 


Teatro à vista
Foi realizada em 20 de junho no Sesc Vila Mariana a apresentação das programações do Festival Internacional de Teatro de Rio Preto e da Estação de Teatro Russo-Brasil 2006. O primeiro é uma parceria entre o Sesc e a Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto, com patrocínio da Petrobrás e da Caixa Econômica Federal. A segunda é uma iniciativa da Fundação Nacional da Arte (Funarte) em parceria com o Sesc. Estiveram presentes na ocasião o diretor regional do Sesc, Danilo Santos de Miranda, a vice-presidente do Festival Internacional de Teatro Anton Tchechov, Maria Malkina, o secretário municipal de cultura de Rio Preto, Pedro Ganga, e o presidente da Funarte, Antonio Grassi.




 

 

 

 



Sesc Chicago
Parte do acervo de arte naïf do Sesc São Paulo embarcou em junho para os Estados Unidos para compor a Brazilian Naive Art from the Sesc Collection (arte naïf brasileira da Coleção Sesc), em cartaz no Chicago Cultural Center até 13 de agosto. São 41 trabalhos, selecionados entre os cerca de 120 que compõem o acervo da instituição. As peças foram adquiridas nas edições anteriores da Bienal Naïfs do Brasil, realizada desde 1992 no Sesc Piracicaba. Para o público brasileiro, já está prevista para setembro a próxima edição da mostra, com curadoria da arte-educadora Ana Mae Barbosa.

 

 

 

 

 

 

 

 


Nomes da dor-de-cotovelo
O Sesc Pompéia realizou em junho uma série de shows que fizeram parte do projeto Samba-Canção - A Grande Música Brasileira. Nos dias 22, 23 e 24 do mês passado grandes nomes da MPB subiram ao palco para homenagear o estilo que embalou muitas dores de amor, como Alaíde Costa, Márcia, Adriana Godoy, Dona Inah e Tito Madi (foto).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"Os moleques olham para o pessoal do tráfico e vêem neles tudo o que gostariam de ter e de ser. O herói, o respeitado. No meu caso, foi o rap que me salvou e me deu outra visão. Se não fosse isso, hoje estaria envolvido com o crime, preso ou morto".
O rapper MV Bill, que esteve em junho no Sesc Santana, onde fez show e falou sobre o documentário Falcão: Meninos do Tráfico (2006)



 

 

 

 






A dor de cada dia

Segue em cartaz até 9 de julho no Sesc Consolação a peça Centro Nervoso, com texto e direção de Fernando Bonassi. O espetáculo é composto de 13 cenas do cotidiano e tem no elenco os atores Eucir de Souza, Malu Bierrenbach, Pascoal da Conceição (foto) e Thereza Piffer.


 

 

 

 

 

 

 

 


Dia Mundial do Refugiado
Para lembrar o Dia Mundial do Refugiado, instituído em 20 de junho, o Sesc Carmo realiza, até 12 de julho, uma série de atividades, como palestras e oficinas de artesanato. Merece destaque a mostra fotográfica Expressões do Refúgio, com 50 imagens captadas por refugiados que revelam a cidade de São Paulo sob o olhar estrangeiro. O trabalho foi orientado pelo fotógrafo Thales Trigo.




 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mais espaço
Como parte do projeto de ampliação das instalações do Sesc Campinas, foi inaugurado no dia 20 de junho mais um espaço que abrigará atividades de sua programação - como shows com artistas consagrados. O início de funcionamento da nova área, de aproximadamente 7 mil metros quadrados, foi marcado pela abertura da exposição Que Chita Bacana, que conta por meio de instalações lúdicas a história do tecido mais popular do Brasil.

 

 

 

 

 

 

 



"Dirigi o último show do Cazuza, quando ele já estava muito doentinho.
Convenci o Cazuza a terminar [o show] com O Tempo Não Pára. Ele não queria, dizia que a música era para baixo, e eu dizia: 'Não tem de ser para cima'."

O cantor Ney Matogrosso, que se apresentou em junho no projeto Obra Viva, no Sesc Pompéia, em entrevista à revista Época









 

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