Sesc SP

Esse tal de rock’n’roll
O projeto especial Berço do Rock reuniu no Sesc Itaquera gerações de amantes do ritmo que ganhou o mundo há cerca de 50 anos. Com apresentações de Pepeu Gomes (foto), Beto Lee, The Jordans, Tutti Frutti, Plebe Rude, Tihuana e convidados, o evento relembrou as influências, a evolução, os ídolos e tudo o que o rock representou no Brasil. O repertório revisitou a popularidade da jovem guarda, a irreverência dos Mutantes, o sarcasmo de Raul Seixas, o anarquismo do Ira!, a revolução brasiliense do Legião Urbana e a poesia de Cazuza. O projeto será apresentado no programa Novo Canto – Berço do Rock – Parte 2, dia 5 de janeiro às 20h, na STV. Maiores informações www.stv.com.br.


Empenhados na luta
Em 1º de dezembro, Dia Mundial da Luta contra a Aids, diversas unidades do Sesc São Paulo lembraram a data com programações especiais. No Vila Mariana, o projeto Saberes, série mensal de debates, reuniu especialistas que abordaram o surgimento, controle, tratamento e prevenção de epidemias, como a aids, a síndrome respiratória aguda (sars) e a gripe aviária. No Sesc Itaquera houve uma semana de atividades com oficinas, seminários, exibição de filme e bate-papo com especialistas. No Sesc São Caetano, os atores do Duo de Malas Teatrais trataram da doença com leveza e bom humor, com base na pergunta “Você usa camisinha?”. Para outras informações, acesse www.aids.gov.br.


Design e reciclagem
No início do mês de dezembro a cadeira de tubinhos de fenolite (um tipo de laminado industrial) da comedoria do Sesc ganhou o prêmio CEMPRE + Design – Resíduo – oferecido pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem –, na categoria inovação de materiais. O objetivo da premiação é incentivar soluções criativas de design para a reutilização e reciclagem de resíduos sólidos industriais e de pós-consumo. A cadeira Sesc-Tubitos foi selecionada também para participar do Prêmio iF 2006, na Alemanha, considerado o maior do mundo em design.


Reconhecimento da imprensa
Reportagem publicada em novembro no caderno de cultura de um dos mais prestigiados jornais da França, o Le Monde, apresenta o Sesc como organização brasileira que trabalha para o bem-estar social. Intitulada Sesc promove a difusão do lazer e cultura juntos, a matéria aborda a história dos 60 anos da entidade e dá um panorama da atuação institucional nos campos da cultura e desenvolvimento social.






“A linguagem cinematográfica de Iracema, uma Transa Amazônica não envelhece jamais. Trata-se de uma experiência quase única na história do cinema brasileiro, uma mistura de documentário e ficção que até hoje instiga inúmeros cineastas.”
Amir Labaki, em sua coluna É Tudo Verdade, do jornal Valor Econômico, sobre o filme Iracema, uma Transa Amazônica, exibido no CineSesc em dezembro


Cidadão joseense
O diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, recebeu no dia 2 de dezembro o título de cidadão joseense, concedido pela Câmara Municipal de São José dos Campos, por iniciativa do vereador Walter Hayashi (foto), pela atuação da entidade nas áreas sociais, culturais e esportivas na cidade.

É bola na rede
Em outubro de 2005, o Santos Futebol Clube completou 11 mil gols – algo digno de uma bela comemoração. A mostra 11.000 Gols, em cartaz no Sesc Vila Mariana até 7 de janeiro, lembra a marca e faz uma homenagem aos artilheiros que passaram pelo clube. Entre outras raridades, a exposição, que tem 12 fotografias, traz imagens da equipe que compôs o time de 1927 e dos antológicos gols de Pelé.




De Oswald a Zé Celso
O Encontro Internacional de Antropofagia! (EIA!), realizado em dezembro no Sesc Pompéia, refletiu sobre o legado da filosofia antropofágica, criação do escritor brasileiro Oswald de Andrade, e sua importância para o mundo contemporâneo. O evento teve a participação de nomes consagrados do cenário cultural, como Tadeu Jungle e Jorge Mautner, e do diretor do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa, um dos maiores nomes do tropicalismo – movimento iniciado nos anos 60 e herdeiro da antropofagia. Mais informações no site www.antropofagia.com.br.


Narradores privilegiados
Melhor cenário não poderia haver: São Paulo vista do topo de um dos prédios mais altos da cidade, o Edifício Martinelli. Esse foi o local escolhido pela equipe do Sesc Carmo para o projeto Leitura nas Alturas, no qual foi realizada a leitura de grandes obras da literatura brasileira. Em dezembro foram lidas Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, e Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. O projeto teve início outubro com A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. Em seguida foi a vez de Macunaíma, de Mário de Andrade. As leituras são realizadas pela Cia. Coisa Boa.





Mão na massa
As crianças do Projeto Curumim do Sesc Pompéia mostraram ao público em dezembro tudo que aprenderam durante os três meses que participaram do projeto OPS – Instrumento Mundo, orientado pelo compositor Lívio Tragtemberg.  Nas oficinas, os pequenos tiveram contato com conceitos de música e de construção de instrumentos musicais. O OPS – nome dado a um asteróide descoberto em 1979 – teve grande destaque por conta também da enorme estrutura, quase 4 metros de altura, que apoiava os diferentes instrumentos musicais construídos a partir de objetos inusitados como canos, telhas e brinquedos trazidos da casa das crianças.


“Os arranjos do Época são ainda a grande inspiração para todos que querem aprender a interpretar de uma forma refinada os grandes mestres do choro, sobretudo Jacob.”
Celsinho Silva, pandeirista do Nó em Pingo d’Água, grupo que participou com o Época de Ouro de show em homenagem a Jacob do Bandolim no Sesc Santana


Balanço do Ano do Brasil na França
Considerado a maior manifestação cultural sobre o país em terras estrangeiras, o Ano do Brasil na França teve enorme repercussão. Foram mais de 400 eventos, entre shows, exposições, espetáculos e sessões de cinema, que atraíram 15 milhões de visitantes e somaram 15 mil artigos em revistas e jornais, e programas de TV. A cerimônia de encerramento, em 15 de dezembro, no Sesc Consolação, contou com a presença do ministro da Cultura, Gilberto Gil; André Midani, comissário brasileiro para o evento; Jean Gautier, presidente do comissariado francês; e do embaixador da França, Jean de Gliniasty.