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Dez coisas que aconteceram no sexto dia da Bienal do Livro


Saiba o que rolou nesta quarta-feira, no Pavilhão do Anhembi

1- “Eu poderia estar roubando, eu poderia estar matando, mas estou aqui distribuindo poesia”. Recitando Paulo Leminski, Sergio Vaz e outros autores, o Coletivo Poetas Ambulantes transformou a Praça da Palavra em uma feira-sarau.




2- O universo dos HQ’s foi tema do bate-papo com o autor Edson Rossato, responsável por obras como “Cem Toques Cravados” e “Toque para Mulheres”. Editor, roteirista e blogueiro, Edson tratou de assuntos como traduções e adaptações de clássicos para a linguagem dos quadrinhos.




3- As crianças da Associação da Casa dos Deficientes do Ermelino Matarazzo (ACDEM), visitaram o BiblioSesc na Bienal do Livro. “Por mais que muitos deles não saibam ler, a Bienal desperta a imaginação, o lúdico e é importante para que eles possam conviver com outras pessoas, em outros ambientes”, afirma Patrícia Silva de Souza Lopes, coordenadora da ACDEM. 




4- A adaptação de textos literários para o teatro foi abordada no bate-papo com a diretora e iluminadora teatral Cibele Forjaz e o diretor de teatro Felipe Hirsch. O debate teve a mediação do crítico teatral Valmiro Santos.




5- Enquanto desenhava o rosto do Capitão América, Luke Ross – artista exclusivo da Marvel Comics, que trabalha com quadrinhos desde 1990 – contou curiosidades e deu dicas ao público do Espaço Imaginário. “A figura humana é a base do desenho. Nós temos que conhecer o esqueleto, a musculatura e todo o funcionamento do corpo humano para podermos criar os personagens”.




6- “Eu gosto mais das palavras do que da música. É uma delícia cantar sabendo que estou rodeada de livros. Livro é música e ritmo, sem a sabedoria que eles nos trazem não saberíamos nada”. Com canções de Itamar Assumpção, Zélia Duncan interpretou a “Amazona”no anfiteatro. 




7- Um dos mais importantes escritores da literatura indígena, Daniel Munduruku, falou sobre a cultura dos povos indígenas no Espaço Imaginário. Em entrevista à Eonline, ele falou mais sobre suas obras. 




8- “A Revolução dos Bichos”, de George Orwell, ganhou outros contornos na voz do rapper Ogi no “Clássicos da Periferia”



9- A leitura de trechos do clássico “As mil e umas noites” por Fabiana Rubira tomou o estande das Edições Sesc. O tradutor da obra no Brasil, Mamede Jarouche, conversou com o público e também com a Eonline.



10- Em “Relatos do Oriente”, o escritor brasileiro Milton Hatoum bateu um papo com o libanês Elias Khoury sobre a presença da política e da cultura na literatura. Também participou do debate Safa A-C Jubran, tradutora da obra de Khoury para o português e de “Dois Irmãos”, de Hatoum, para o árabe. Acompanhe a cobertura feita pelo Twitter




[Fotos: André Venâncio, Juci Fernandes, Renata Dantas e Yula Ribeiro / Sesc]

 

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Histórias por trás das histórias conta um pouco da trajetória de alguns dos autores das Edições Sesc. Luiz Nadal, com suas pequenas epopeias, Cris Lisboa e Marília Pozzobom, com perfis jornalísticos, revelam os perfis dos escritores. Acompanhe!

Conheça também a série Protagonistas da Bienal, que apresenta o público, personagens essenciais para que esse grande evento aconteça.