NESTE MÊS: AS NEGRAS RAÍZES QUE formam A CULTURA BRASILEIRA; depoimento de matheus nachtergaele; uma fenda no tempo com as instalações de stela barbieri; MARINA COLASANTI, artesã das palavras; A presença feminina no campo da Música; CONVERSAS com JÉ OLIVEIRA E MIGUEL DE BARROS; LEIA MAIS!
A nova edição da Revista E está no ar! Em MAIO de 2025, a publicação mensal do Sesc São Paulo traz em suas páginas reportagens, entrevistas, artigos inéditos e textos de ficção. Acesse pelos botões a seguir ou leia a edição de MAIO/25 da Revista E na íntegra.
Na capa, Glicéria Tupinambá, liderança da comunidade Serra do Padeiro (BA), veste o Manto Tupinambá, criado por ela. A peça faz parte da exposição Assojaba Tupinambá Umbeumbesàwa: o manto tupinambá conta e canta a história, em cartaz no Sesc Rio Preto, até 26/10, com curadoria de Célia Tupinambá, Juliana Gontijo, Augustin de Tugny, Benjamin Seroussi e Juliana Caffé. Nas histórias e tradições dos Tupinambá, o manto carrega a presença dos Encantados, entidades espirituais que transitam entre mundo visível e invisível. Mais do que uma vestimenta, é um elo espiritual que conecta esses povos aos seus antepassados e à força da natureza.
A primeira REPORTAGEM (NEGRAS RAÍZES – LEIA AQUI) celebra a negritude e reconhece o legado afro-brasileiro, além de valorizar o pensamento, as expressões e as vozes do presente, como Muniz Sodré, professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Erica Malunguinho, artista visual e educadora, e Rodney William, antropólogo e babalorixá. Os depoimentos ressaltam como os povos trazidos à força durante a escravidão forjaram e continuam forjando a identidade da nação, em cantos, narrativas, rezas, gestos, comidas, vocábulos e danças, e também destacam os impasses para que esse protagonismo seja assumido.
Outra REPORTAGEM do mês (Sinfonia feminina – LEIA AQUI) vai apresentar como mulheres ocupam cada vez mais espaços em palcos, orquestras, rodas e bandas. Por séculos, o preconceito de gênero delimitou a presença feminina na música profissional, mas hoje é possível encontrar musicistas que dominam todos os tipos de instrumentos e atuam em diversos estilos, seja na música de concerto ou popular.
O articulador da primeira Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau (MoAC Biss), Miguel de Barros, é o convidado da ENTREVISTA deste mês (Entre a terra e o mar – LEIA AQUI). Sociólogo, Barros também é diretor executivo da Tiniguena, organização não governamental que incentiva a sustentabilidade entre agricultores locais e a proteção da biodiversidade do país, a segundo mais rica em na África Ocidental, e aponta a educação e a valorização das culturas tradicionais como chaves de mudança.
https://youtu.be/MdsiD9EtIAw
A seção BIO (Tecelã de histórias – LEIA AQUI) apresenta a escritora Marina Colasanti (1937-2025), que fez da escrita, da ilustração e de outras esferas da vida um bordado de enredos e paisagens capazes de expandir a realidade. Entre a poesia e a prosa, o real e o maravilhoso, o público infantil e adulto, ela multiplicou os sentidos das palavras, em mais de 70 obras publicadas.
No ENCONTROS desta edição (Encruzilhadas da arte – LEIA AQUI), conversamos com o dramaturgo Jé Oliveira, um dos fundadores do Coletivo Negro, grupo de pesquisa cênica, poética e étnica-racial. Em março de 2025, o coletivo estreou Pai contra Mãe ou Você está me Ouvindo?, no Sesc Consolação, com concepção, dramaturgia e direção de Oliveira. Com nove peças escritas e encenadas, Jé Oliveira falou sobre obre as motivações que o levaram a escrever, compor, dirigir, atuar e produzir, compartilhou olhares sobre a cena teatral contemporânea e reflexões sobre a realidade brasileira, sempre alinhavadas em suas criações no teatro e na música.
A matéria GRÁFICA deste mês (Fenda no tempo – LEIA AQUI) convida a uma desaceleração na rotina produtivista, a partir exposição PAUSA, da artista visual Stela Barbieri, em cartaz no Sesc 14 Bis. Três casulos imersivos gigantes, semelhantes a casas de joão-de-barro, protegem do ritmo voraz do exterior e, em cadeiras de balanço, o público pode colocar fones de ouvido, fechar os olhos e navegar pelo som das águas, contemplar a melodia das músicas, sentir a emoção de poemas e histórias sobre a origem da noite, do planeta, dos vagalumes.
No DEPOIMENTO de maio (Entre o belo e o horror – LEIA AQUI), o ator e diretor Matheus Nachtergaele conta como perdas e afetos da infância moldaram seu olhar e culminaram em sua entrega radical à arte. Em cena no remake da novela Vale Tudo, o artista diz que sempre trabalha tentando trazer poesia e algo que mobilize quem o assiste.
A seção EM PAUTA desta edição da Revista E (Culturas alimentares – LEIA AQUI) destaca a área de estudo dedicada às práticas e costumes relacionados à alimentação, que abarca temas como produção de alimentos, técnicas culinárias, identidade cultural, questões de gênero, raça e poder, impactos ambientais e saúde pública. As reflexões são apresentadas em artigos de Adriana Salay, doutora em história e professora do departamento de história da Universidade de São Paulo, e Patty Durães, pesquisadora em culturas alimentares, com especialização na análise da influência das heranças afro-diaspóricas na comida brasileira.
O INÉDITOS deste mês (Tibério em Capri – LEIA AQUI) publica um conto inédito do escritor André de Leones, vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2005 e autor de romances como Ventos de Queimada (2023), Eufrates (2018), Terra de casas vazias (2013), entre outros. A ilustração é de Thalles Oliveira, ilustrador, quadrinista e designer, natural de Minas Gerais, que publicou em 2024 seu primeiro quadrinho Revelou-se a sua enorme ingratidão.
O ALMANAQUE (Cinema em expansão – LEIA AQUI) apresenta cinco instituições culturais da cidade de São Paulo que incluíram ou ampliaram atividades relacionadas a projetos audiovisuais. A aposta em salas de vídeo, sobretudo com exibições nacionais, e também em cursos e em debates para todos os públicos, colabora para diversificar as programações.
A Revista E traz, ainda, a seção DOSSIÊ, com alguns destaques da ação cultural do Sesc São Paulo em todo o Estado. Entre eles, a Semana Mundial do Brincar (Encantos das infâncias – LEIA AQUI), que acontece entre 24 de maio e 1º de junho, que promove a liberdade do brincar e a criação de ambientes acolhedores para todas as crianças. Nesta, que é a 17ª edição, serão realizadas aproximadamente 170 atividades em 39 unidades da capital, interior e litoral. Saiba mais em: sescsp.org.br/semanamundialdobrincar
Por fim, a última página da Revista E traz a seção P.S., que encerra a publicação com um texto autoral produzido por um colega funcionário do Sesc São Paulo, cujo tema se relaciona ao de uma das reportagens da mesma edição. Em maio, leia Eu jogo, eu brinco, eu danço, eu sinto o outro, então eu sou (LEIA AQUI), no qual o autor Fabiano Maranhão, brincante, graduado em educação física e mestre em educação, que integra a equipe da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo, traz a perspectiva da compreensão negra, buscando explicitar legados e tecnologias africanas, negritar saberes ancestrais, reverenciar a existência negra.
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