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Um olhar sobre os Direitos Plurais

Em novembro, o Sesc Ribeirão apresenta Direitos Plurais, um projeto com ações online que acontecerá nas redes sociais do Sesc Ribeirão Preto, com foco no Facebook e Youtube - facebook.com/sescribeiraopreto e youtube.com/sescribeirao.

Foram convidados artistas, coletivos, grupos e profissionais de diversas áreas, em uma equipe que reuniu cerca de 100 pessoas na produção de 30 obras intelectuais de reflexão que revisitam 30 artigos da Declaração Universal de Direitos Humanos. A programação se apresenta de forma transversal, envolvendo as diversas linguagens como as artes cênicas e visuais, música, literatura, cinema, lazer e os programas de turismo social, juventudes, crianças, diversidade cultural e esportes, atividades físicas.

Estreia diante da nova realidade enfrentada em 2020, com a pandemia da Covid-19, um desafio global de dimensões inéditas, a emergência do combate ao vírus evidencia uma enorme parcela da população que se encontra em mais vulnerabilidade pela desigualdade social.

Tal realidade evidenciada ainda mais pelo novo coronavírus fez surgir a necessidade de uma programação que reiterasse a importância e a urgência da discussão sobre os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, propondo a o público uma reflexão sobre o contexto social no qual estamos inseridos.

Entendendo que os Direitos Humanos são uma categoria de direitos básicos assegurados a todo e qualquer ser humano, não importando a classe social, etnia, nacionalidade, religião, cultura, profissão, gênero, orientação sexual ou qualquer outra variante possível que possa diferenciar os seres humanos, as ações propostas vem ao encontro com a missão da instituição oferecendo uma programação on line que promova a valorização da cidadania, do acolhimento e da educação.

Confira a programação completa:

Artigo 1 - O grito de um poeta
Com Carlos Assumpção

Por meio do seu engajamento pela luta contra o silenciamento e opressão do povo negro, o poeta apresenta uma obra que reforça o direito à liberdade e à igualdade.

Carlos de Assumpção nasceu em 23 de maio de 1927 em Tietê/SP. É Advogado militante na Comarca de Franca/SP. Membro da Academia Francana de Letras, tirou o primeiro lugar no Concurso de Poesia Falada de Araraquara/SP, em 1982, com o poema Protesto. Em 1958, por ocasião do 701º aniversário da Abolição, recebeu o título de Personalidade Negra, conferido pela Associação Cultural do Negro em São Paulo/SP.
Estreia no dia 01/11, domingo, a partir das 18h.

 

Artigo 2 - Tudo e todas
Com Leser MC

O rap é a palavra musicada que fala numa linha direta com quem ouve, de modo compreensivo e sem rodeios. Nada melhor que o rap do MC Leser para rimar direitos e liberdades da humanidade sem distinção alguma.

Leser é educador social, compositor, produtor musical, produtor cultural e graffiteiro. Atua no grupo Comunidade do Bairro Simioni como presidente colaborador, é produtor cultural do projeto Centro Vivo Cidade Democrática e apresentador do programa Papo de Futuro em TV aberta.
Estreia no dia 02/11, segunda, a partir das 18h.

 

Artigo 3 - Nós em Mim
Com Fabiana Martins

Uma garota que mora numa pequena cidade, vivia rodeada de borboletas! Algo tão especial não era aceito e nem bem visto causando sofrimento e isolamento. De tanta tristeza e de tanto segurar o choro, a garota passou a ter nós, um mais apertado que o outro. Será que algum dia conseguiria desatá-los?

Fabiana é contadora de histórias e desde 2011 apresenta seu repertório em Eventos Literários, nas Unidades do Sesc SP e Feiras do Livro. Em 2019, participou do Circuito Sesc de Artes.
Estreia no dia 03/11, terça, a partir das 18h.

 

Artigo 4 - Poemas Negros
Com La Diva

Da ancestralidade africana e do povo negro nasceu essa cena: gritos de dor, lamentos e esperança. O povo negro que luta e lutará por seus direitos. Inspiração e adaptação livre do poema Me Gritaram Negra, de Victoria Santa Cruz.

Evaristo Moura é ator, contador de histórias, transformista - Drag Queen, maquiador e cenógrafo.
Estreia no dia 04/11, quarta, a partir das 18h.

 

Artigo 5 - Mulheres Entoaram Tempestades
Com Monalisa Machado e Poliana Savegnago

Em Mulheres Entoaram Tempestades, as artistas, inspiradas por histórias vividas e ouvidas, constroem uma cartografia de afetos, um canto em defesa da voz e da vida de mulheres que vivenciam a agressão doméstica.

Poliana Savegnago é artista, educadora, brincante e pesquisadora das artes e cultura da infância. Co-fundou e integrou o Grupo Teatral Engasga Gato por 11 anos. Monalisa Machado é atriz graduada em Artes Cênicas desde 2005. De 2007 a 2018 integrou o Grupo Engasga Gato com quem realizou dezenas de criações teatrais e produções potentes no cenário cultural local. Já esteve na Galícia e em Cuba com os trabalhos "A MARé" e  "Página 469", respectivamente.
Estreia no dia 05/11, quinta, a partir das 18h.

 

Artigo 6 - Esporte acessível?
Com paratletas Giovana Gabriele Barbosa (Corrida), Justino Júnior (Jiu Jitsu) e André Viesba (coach e atleta de corrida), e Juliana Maciel de Oliveira, técnica de Giovana.

Falas que se conectam a partir das experiências, perspectivas e expectativas de pessoas com deficiências e seus protagonismos na construção da sociedade. Provocações que suscitam reflexões sobre respeito, direitos civis equalitários e reconhecimento das desigualdades em busca de sua desnaturalização.

Justino Junior faz parte da Federação Brasileira de Jiu Jitsu Paradesportivo, que hoje conta com mais de 250 praticantes em todo país e participa dos principais campeonatos da modalidade. Tornou-se paraplégico após uma agressão física. Para sair da dependência química, passou a praticar atividades físicas e assim tornou-se atleta do jiu jitsu. André Viesba é atleta paralimpico, coach, gestor de recursos humanos e palestrante. Possui 82 medalhas e 23 troféus e atingiu o 4º° melhor tempo na prova de 100 metros rasos no Brasil no ano de 2014, além de já ter participado da Corrida de São Silvestre na cidade de São Paulo. Tornou-se cego aos 10 anos de idade após uma bolada no olho. Natural de Pitangueiras, região de Ribeirão Preto. Giovana Gabriele é atleta de Race running RR1, recordista mundial dos 100m nessa modalidade em que  corre em seus próprios pés apoiados em um suporte chamado Petra. Juliana Maciel de Oliveira é técnica da atleta Giovana Gabriele, professora de educação física na rede municipal de Ribeirão Preto e foi convocada para compor e comissão técnica da seleção brasileira de Race Running 2019.
Estreia no dia 06/11, sexta, a partir das 18h.

 

Artigo 7 - Deusa da Justiça Contemporânea
Com PrisLo

O trabalho é feito com a técnica de colagem digital, composta por uma estética vintage, com tema futurismo, unindo várias imagens que se tornam uma imagem híbrida para ilustrar a importância de não discriminar nenhum tipo de pessoa.

A multifacetada Pris Lo é artista visual, oficineira, meditante, ativista, comunicadora e jardinista. Em todos os seus trabalhos busca reflexão e desenvolvimento humano. Atualmente tem duas marcas autorais, @prislocollage e @prislojungle.
Estreia no dia 07/11, sábado, a partir das 18h.

 

Artigo 8 - A Fadinha
Com Aline Botelho

Lilica era uma fadinha que mesmo vivendo no reino das fadas não conseguia voar. Ela morria de vergonha, pois tinha um soluço que não passava e fazia um barulho estranho com a boca, isso deixava seu voo engraçado e era motivo de risada pelas outras fadinhas. Até que um dia Lilica descobre o que tem: A Síndrome de Gilles de La Tourette.

Aline Botelho é Mestre em Ciência da Informação, Bibliotecária, Contadora de Histórias e discente de Pedagogia.
Estreia no dia 08/11, domingo, a partir das 18h.

 

Artigo 9 - Um traço de liberdade
Com Dud, do coletivo RPHQ

Refletindo sobre o artigo 9 dos Direitos Humanos, "Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado", o quadrinista Dud mostra sua visão sobre liberdade em tirinha autoral e expõe seu processo criativo.

Dud é natural de Ribeirão Preto. É autor das séries em quadrinho Em Perfeita Companhia e O Homem Apaga. RPHQ é um selo alternativo de Quadrinhos que, desde 2012, já realizou sete publicações com participação de mais de 70 artistas, (quadrinistas ilustradores e roteiristas). Promove a cultura e a formação crítica de público e de artistas em eventos e oficinas. Quatro vezes indicado ao Troféu HQ Mix.
Estreia no dia 09/11, segunda, a partir das 18h.

 

Artigo 10 - Parados, suspeitos, correndo, ladrões: Racismo, Parcialidade e Justiça no Brasil
Com Sérgio Luiz de Souza

Compreender a dinâmica dos direitos e da igualdade na sociedade brasileira, suscita reflexões sobre os fundamentos autoritários de conjunturas cotidianas e sistemas institucionais deste país. Sistemas estes, fundados em violações e limitações ao exercício da cidadania plena e à vivência da dignidade humana para a maioria da população.

Professor Adjunto no Departamento de Ciências Sociais, junto à Universidade Federal de Rondônia Campus Porto Velho, atua também como Professor do Programa de Mestrado em História e Estudos Culturais. É graduado em Engenharia Química pela Universidade de Ribeirão Preto (1992), em História pelo Centro Universitário Barão de Mauá (1996). Mestre em Sociologia (2005) e Doutor em Sociologia (2010) pela UNESP.
Estreia no dia 10/11, terça, a partir das 18h.

 

Artigo 11 - Direitos iguais?
Com Coletivo Abayomi

Negros sofrem maior coerção por parte do sistema de justiça criminal, o que evidencia a existência de um racismo institucional. A sociedade acostumou a enxergar uma pessoa negra como marginalizada e atribui-se a ela pré-julgamentos que, na maioria das vezes, terminam com o veredito de culpado.

O Coletivo Abayomi foi criado em 2014 por jovens negros e negras advindos de universidades públicas, que mediante a falta de uma organização que dialogasse com a juventude, decidiram formar um coletivo exclusivo de pessoas negras. Desempenham desde então atividades educativas, políticas e defesa dos direitos humanos, dentro e fora do município de Ribeirão Preto.
Estreia no dia 11/11, quarta, a partir das 18h.

 

Artigo 12 - Encaixotando-me
Com Danilo Barbosa

O escritor explora os aspectos do padrão nos quais somos encaixotados, partidos e batidos, tornando-se pasteurizados para a aprovação da sociedade.

Danilo Barbosa é editor, escritor independente, preparador de textos, leitor inveterado e autêntico cheirador de livros. Seu livro "Arma de Vingança" ficou por 3 vezes como um dos mais vendidos da Amazon (e-book) além diversos outros livros publicados.
Estreia no dia 12/11, quinta, a partir das 18h.

 

Artigo 13 – Viajante
Com Carlos Evangelista

Por meio de uma técnica autoral de desenho em papel, o artista transforma situações rotineiras, evidenciando uma outra forma de significar uma imagem. Aqui o olhar distante do viajante pode dar pistas do mar de experiências que o aguarda. 

Carlos Evangelista inicia seu trabalho artístico como quadrinista e ao longo da carreira descobre outros estilos e conhece a arte contemporânea. Participou de mostras coletivas e individuais dentro e fora da cidade e criou a técnica utilizada na série "Cotidiano", que mantém até hoje.
Estreia no dia 13/11, sexta, a partir das 18h.

 

Artigo 14 – Cálice
Com Fernanda Marx e Lucas Oliveira

"Cálice", canção de Chico Buarque e Gilberto Gil, tornou-se um dos mais famosos hinos de resistência ao regime militar, período em que diversos brasileiros estiveram em exílio (voluntário ou não), época em que muitos foram calados.  A música foi escolhida para ilustrar por meio de sua letra, melodia densa e metáforas, o motivo pelo qual alguns tiveram que buscar exílio em outras terras.

Fernanda atua como cantora há 23 anos, tendo iniciado carreira solo em 2012, com o show "Flor de Café". Integra há mais de 20 anos três grupos da "Cia. Minaz", se apresentou como solista e coralista em diversas montagens e é uma das criadoras da "Roda das Flores", grupo de resgate do samba, comandado por cinco cantoras. 
Estreia no dia 14/11, sábado, a partir das 18h.

 

Artigo 15 - O Coração do Artista
Com Cleido Vasconcelos

Se o corpo é o território do artista, onde estará localizada a sua nacionalidade? O que em nós carrega nossa identidade coletiva de nação? O que nos une enquanto nacionalidade? O que, em mim, torna-me único? Se a pele do artista pode ser o mapa de seu território, será necessário enxergarmos, por meio dela, para chegar ao coração, sua  identidade/nacionalidade que dá sentido a tudo.

Cleido Vasconcelos é performer, licenciado em Artes Visuais, professor e formador de professores de Arte. Artista plástico profissional desde 1984, participou de salões de arte e exposições coletivas e individuais no MARP Ribeirão, no MAC Ibirapuera, no MAM, dentre outras instituições.
Estreia no dia 15/11, domingo, a partir das 18h.

 

Artigo 16 - De quem é a noiva?
Com Biu

Grafite vem da palavra italiana "graffito", que significa literalmente escrita feita com carvão. Hoje, além da escrita, o grafite desenha, colore, informa e impacta. Sem se distanciar muito de sua casa, Biu mostra seu estilo em imagens sobre o direito de contrair matrimônio e fundar uma família.

Biu é tatuador e um dos artistas que escreveram a história do graffiti em Ribeirão, dando visibilidade a essa arte na cidade.
Estreia no dia 16/11, segunda, a partir das 18h.

 

Artigo 17 - A Terra é Nossa
Com Elenito Hemes Lopes e Geni Arruda de Luca

A agricultura familiar é um tipo de agricultura desenvolvida em pequenas propriedades rurais. É realizada por grupos de famílias e a colheita dos produtos serve de alimento para eles e também para o consumo de parte da população brasileira.

Elenito Hemes Lopes é militante do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais e membro da Rede Agroflorestal da Região de Ribeirão Preto, assentado da Reforma Agrária no Assentamento Sepé Tiaraju. É graduado em Agroecologia pela ELAA - Escola Latino Americana de Agroecologia no Paraná e estudou Ecologia Agrária na Università degli Studi della Tuscia, na cidade de Viterbo na Itália em um intercâmbio de estudo pela Via Campesina Brasil. Geni Arruda de Luca se auto declara uma amante da natureza, o que a levou a morar em Ribeirão Preto desde 2009 no sítio Terra da Gente, Santo Dias P.D.S da Barra. Desde 2012, é membro do Organismo Social (O.C.S)_Associação Agroecológica Terra Viva de Ribeirão Preto e Região. Produz e comercializa seus produtos nas feiras em Ribeirão Preto.
Estreia no dia 17/11, terça, a partir das 18h.

 

Artigo 18 - Entre nós, a Rua e o Frango
Com a Cia. Teatro de Riscos

São sete lados / são sete cores. São sete notas / sete vistas no ponto. A Cia. Teatro de Riscos investiga por trás da máxima "por que o frango atravessou a rua?" o direito à liberdade de manifestação e consciência religiosa. Sete depoimentos sobre o mesmo acontecimento revelam consequências da intolerância e da privação às manifestações de fé. Afinal, depois da travessia o frango continua o mesmo.

Ao longo de quatro anos, a Cia. Teatro de Riscos apresentou-se por SESCs do Estado de São Paulo e festivais como 23ª Semana Martinez Correia - Araraquara - SP, Circuito Águas de Março - Franca, 3º e 4º Festival Nacional de Ribeirão Preto, 18º FENATIB - Blumenau-SC e 4ª e 6ª Mostra Gira-sola - Ribeirão Preto.
Estreia no dia 18/11, quarta, a partir das 18h.

 

Artigo 19 - A liberdade e os cães raivosos
Com a Cia. Quadro Negro

O Brasil está entre os cinco países em que as garantias de liberdade de expressão mais decaíram nos últimos anos. Sofremos uma onda de ataques à liberdade de expressão, tanto em ambientes online, quanto em espaços públicos. Em uma sequência de cenas que rementem a episódios em que o direito à liberdade de expressão não foi respeitado, pretendemos reivindicar o direito a nossa voz.

A Cia. Quadro Negro foi criada em 2017 com um projeto artístico bem definido: o de tratar e colocar em discussão a condição de pessoas pretas em uma sociedade e todas as questões que permeiam a identidade racial e a negritude. A Cia. é formada por oito artistas negros que se uniram por meio da necessidade de se sentirem representados na cena teatral do interior. Em agosto de 2018, a Cia. estreou o primeiro espetáculo "Húmus: Corpos Invisíveis".
Estreia no dia 19/11, quinta, a partir das 18h.

 

Artigo 20 – Voilá
Com Cia Pé de Chinelo

Celebrando o direito à liberdade, Jirda e Bisgoio apresentam ao público um número de equilibrismo e malabarismo repleto de relação humana, em que o ser, o brincar e o rir de si mesmo sejam os verdadeiros encontros à liberdade de reuniões pacíficas.

A Cia. Pé de Chinelo foi formada por Neto Donegá, que atua com a arte da Palhaçaria há mais de 10 anos e Luciana Donegá. Seus espetáculos têm características próprias, já circularam em Festivais, receberam indicações e premiações em diversas categorias.
Estreia no dia 20/11, sexta, a partir das 18h.

 

Artigo 21 - Abaixo a dentadura!
Com Thomate

A charge é um estilo de desenho que tem a sagacidade de satirizar criticamente em uma única imagem. Neste caso ao lidar com um documento universal, que trata do direito ao voto com liberdade de escolha assegurada, o uso de elementos da atualidade brasileira a tornam acessível e única.

Thomas Larson é formado em Rádio e TV pela UNESP, foi sócio fundador do estúdio de animação Usinanimada em 2001 e em 2008 fundou a Thomate Cartuns. Diretor do premiado curta Rái Sossaith, que originou a série exibida no Canal Brasil e Comedy Central. Atualmente trabalha como diretor de animação em stop motion na Coala Filmes. Foi chargista do jornal A Cidade, de Ribeirão Preto, de 2006 a 2018.
Estreia no dia 21/11, sábado, a partir das 18h.

Artigo 22 – Amálgama
Com Ana Maíra Favacho e Khadim Ndiaye

Dois corpos em cena fazem uma releitura do cotidiano de personagens da vida real. Seus movimentos reverberam a essência de suas histórias e revela o quão híbrida é a nossa história.

Ana Maíra é brasileira, dançarina, coreógrafa e pesquisadora. Formada no Centre des Arts du Cirque - Le Lido, na França.  Khadim é senegalês, bailarino e coreógrafo. Formado na academia de dança Alvin. Em 2017, fundaram a Cia. Dáll Déllu.
Estreia no dia 22/11, domingo, a partir das 18h.

 

Artigo 23 - Vai num pé, volta no outro
Com Cia Pé na Tábua

A performance, focada no sapateado, reflete sobre as relações de trabalho contemporâneas partindo do cotidiano dos entregadores de aplicativos.

Idealizada por Renata Defina, a Cia. de Sapateado Pé na Tábua foi criada no início de 2008. Após regressar de uma temporada como sapateadora da "BAM! Ensemble", de Chicago (EUA), teve por objetivo unir sapateadores de diversos estilos, dispostos a deixar o universo competitivo, muito presente nos festivais de dança de Ribeirão Preto, para dar espaço ao universo criativo.
Estreia no dia 23/11, segunda, a partir das 18h.

 

Artigo 24 - Lembrança de lembranças
Com Adriana Amaral

Lembranças de lembranças é uma série de trabalhos composta por dez fotografias impressas e um vídeo. Nela, num momento de melancolia e desconforto, a artista registra em camadas sobrepostas o dia de uma família feliz na praia.

Adriana Amaral atua como artista visual desde 2003. Tem como objeto de pesquisa o corpo, a memória, o feminino, a intimidade e pequenos afetos. Tem trabalhos adquiridos por acervos públicos, foi premiada em dois salões nacionais de arte contemporânea e realizou mostras individuais e coletivas em diferentes estados. Desde 2016 coordena Casa Abaeté - Artes Visuais em Ribeirão Preto.
Estreia dia 24/11, terça, a partir das 18h.

 

Artigo 25 - Canção dos Direitos da Criança
Com Fio da Meada

Com o acolhimento de sempre, os artistas do Projeto Fio da Meada convidam crianças pequenas e grandes para conhecerem sua mais nova canção. E como brincadeira é coisa séria, este convite de encantamento e alegria propõe também a reflexão sobre os direitos e respeito às infâncias.

O Projeto Fio da Meada surgiu em 2013. As ações do Coletivo contemplam linguagens artísticas diversas: Espetáculos, shows, contação de histórias, biblioteca itinerante, criação literária, confecção de livros e oficinas para crianças de todas as idades.
Estreia no dia 25/11, quarta, a partir das 18h.

 

Artigo 26 - A professora, a bicicleta e o vento-do-não-saber
Com Cia Cornucópia

Narrativa poética virtual multimídia para toda a família inspirada em elementos imagéticos da literatura de cordel. A obra contempla o direito à educação e, portanto, ao desenvolvimento da liberdade e da personalidade humana.

A Cia Cornucópia de Teatro, fundada há 25 anos pelo diretor e artista plástico Dino Bernardi, desenvolve criação e circulação de trabalhos para todos os públicos.
Estreia no dia 26/11, quinta, a partir das 18h.

 

Artigo 27 - A gente não quer só comida
Com a Cia. Vagalume de teatro

Um grupo de artistas combina um encontro virtual para discutir o tema de sua próxima criação. No curso da discussão urge a temática ao direito à proteção dos interesses materiais e morais de suas produções.

A Cia Vagalume nasceu em 2015 e, desde então, vem aprimorando sua linguagem a partir do trabalho corporal e vocal do ator, além de trabalhar no eixo da arte-educação. O repertório contém espetáculos infantis e adultos que fizeram temporadas em Ribeirão Preto e São Paulo. A Cia participou de mostras e festivais como 4º Festem - Mostra de Teatro de Matão (2016), Fringe - Festival de Teatro de Curitiba (2017) e 1º Mostra Ribeirão Arte Contemporânea realizado pelo Sesc - RP (2019).
Estreia no dia 27/11, sexta, a partir das 18h.

 

Artigo 28 - Sutileza. Memória. Acolhimento
Com Márcia Blasi Correa

Por meio de histórias deixadas por sua mãe, Hélia, a atriz faz uma homenagem a ela e a todas as mulheres que veem na poesia do cotidiano o valor da liberdade.

Márcia Blasi Corrêa nasceu em São Sebastião da Grama- SP no ano de 1965. Concluiu o curso de teatro pelo Conservatório Carlos Gomes na cidade de Campinas. Foi integrante dos grupos Galhofas e Dramas, Cia de Teatro Claque, N.I.T, dentre outros. Amante das poesias e da música, pautou sua vida pela diversidade das artes.
Estreia no dia 28/11, sábado, a partir das 18h.

 

Artigo 29 - Passa a bola
Com Henrique Sanches Panobianco, Andre Luiz de Souza Baccan, Marco Antonio Baptista e Cristiane Bastos dos Santos

Atletas, professores(as) e esportistas partilham suas experiências e ressaltam direitos, respeito, responsabilidades, alteridade e princípios esportivos como possibilidade de desenvolvimento humano e democratização do acesso ao lazer. A representação dos valores do esporte em sintonia com os valores humanos.

Marco Antonio Baptista, conhecido como Da Bahia, é graduado em educação física e pós graduado em fisiologia e treinamento desportivo pela UNAERP. Ex-atleta de futebol, atuou como preparador físico e técnico de futebol profissional e de categorias de base, além de observador técnico do Sport Clube Corinthians Paulista. André Luiz Baccan é graduado em educação física pela CEUCLAR (Batatais), fez extensão curricular pedagógica (FACON) e é mestre em Saúde do Idoso pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP). Possui 19 anos de experiência profissional nas atividades de educação física, tai chi chuan e capoeira. Atua nos núcleos da terceira idade. Cristiane Bastos é graduada em educação física pelo Centro Universitário Moura Lacerda, é pós graduada em fisiologia do exercício pela Ufscar, em curso intensivo em personal trainer pelo CEFEMA e grupos especiais, obesos, diabéticos e idosos. Atuou como treinadora individual no Studio 2You, Fixt e Espaço Vita. Hoje é treinadora individual autônoma. Henrique Sanches Panobianco, é graduado pela EEFEUSP Ribeirão, coordenador e gestor esportivo, técnico de futebol pela CBF Academy, coordenador e professor de futebol na AS Roma /Donisoccer, treinador da seleção universitária USP Ribeirão, coordenador da escola de futebol do Botafogo FC, coordenador das categorias de base sub 11 e sub 13 do Botafogo FC. Personal Trainer na academia FIXT em Ribeirão Preto.
Estreia no dia 29/11, domingo, a partir das 18h.

 

Artigo 30 – Encruzilhadas
Com Erica Amêndola e Érik Eduardo

Finalizando o projeto Direitos Plurais e com inspiração no artigo 30º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), Érica Amendola e Erik Eduardo destacam a importância das garantias presentes no documento escrito em 1948.

Érica Amêndola é Jornalista, produtora artística, redatora, editora, possui graduação em Comunicação Social / Jornalismo pela UNAERP. Dedica-se à assessoria de comunicação e relações institucionais e assessoria de imprensa, como consultora organizacional. Poetise Érik Eduardo é pessoa negra não binária nascida em Monte Mor/SP. Bacharel em Química (2018), cursando Licenciatura em Química e realizando Mestrado na área de Química de Terras Raras na USP. Militante do movimento negro, trabalha sua poesia com as temáticas de crítica social e reconstrução de sentidos de sua ancestralidade por ser uma pessoa do Àsé.
Estreia no dia 30/11, segunda, a partir das 18h.