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Santa Rita do Sapucaí abriga o principal pólo de eletrônica e telecomunicações do país

ALBERTO MAWAKDIYE


Equipamentos fabricados pela MinaSat / Foto: Divulgação

Numa primeira vista-d’olhos, poucas localidades brasileiras pareceriam tão inadequadas como Santa Rita do Sapucaí para sediar um pólo industrial de alta tecnologia. Nessa pequena cidade de apenas 35 mil habitantes, encravada na serra da Bocaina, a vida parece em tudo semelhante à de tantas outras do montanhoso sul de Minas Gerais. Também ali ela gira em torno do largo da matriz, o comércio é sonolento e sem muita variedade, os velhos passam a tarde proseando diante das casas de telhados baixos e cores desbotadas. As charretes e os cavaleiros disputam espaço com os automóveis nas ainda dominantes ruas de paralelepípedos. A face de Santa Rita é a de um típico município rural, como a da maioria das cidades da região, onde tudo parece gravitar em torno do café e dos laticínios – aliás, de excelente qualidade – e dos turistas ávidos por respirar o ar seco e rarefeito da montanha.

No entanto, é apenas na aparência que Santa Rita do Sapucaí é um local assim tão nostalgicamente interiorano – o que lhe empresta um charme peculiar. Pouquíssimos brasileiros sabem disso, mas se há uma cidade no país que poderia ser comparada, claro que com algum desconto, com as localizadas no Vale do Silício americano, a meca da alta tecnologia, esta é Santa Rita. Por um desses mistérios tipicamente mineiros – e um velho ditado diz, aliás, que Minas trabalha em silêncio –, Santa Rita transformou-se no mais avançado pólo da indústria eletrônica, de telecomunicações e de informática do país, com pleno direito de usar o apelido "Vale da Eletrônica", adotado para efeito de marketing.

Chega a ser surpreendente. Santa Rita produz, em 115 empresas de alta tecnologia – das quais uma boa parte originada na própria cidade, e a esmagadora maioria de pequeno porte –, mais de 6 mil itens de ponta, que vão de sensores eletrônicos a sistemas de automação industrial, de equipamentos de segurança a aparelhos de MP3 e componentes para TV a cabo. Quase tudo para atender os grandes centros consumidores do Brasil, como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife.

Essa produção, desenvolvida em pequenas e discretas unidades fabris ou dentro de distritos industriais – o que explica por que a geografia da cidade se manteve praticamente intocada –, responde por uma receita próxima dos R$ 650 milhões por ano, dos quais só 20% advêm do mercado externo. É uma cifra espantosa, para uma cidade tão pequena – e Santa Rita tem ainda algumas indústrias têxteis, de mecânica fina e artes gráficas, além da tradicional atividade agropecuária, para reforçar o orçamento.

O resultado: poucas cidades do Brasil são hoje tão prósperas como Santa Rita do Sapucaí. Ali não só não há desemprego, como já faltam braços, principalmente para o comércio e para a própria atividade tecnológica, que já absorve cerca de 7 mil trabalhadores diretos ou indiretos, ou 40% da população economicamente ativa. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita de Santa Rita é o mais alto de Minas Gerais, perto de R$ 35 mil. Os serviços públicos estão praticamente universalizados e o analfabetismo é residual.

"A cidade prosperou muito depois que o pólo tecnológico deslanchou, da década passada para cá", diz o prefeito do município, Ronaldo Carvalho. "É claro que ainda existem problemas, mas a tendência é que sejam todos resolvidos em curto prazo. Até porque a cidade tem ainda muito para crescer."

Carvalho está, nesse aspecto, fazendo a sua parte. Mesmo enfrentando a ira dos comerciantes – que temem uma nova sangria de mão-de-obra em seus negócios – e dos ambientalistas de plantão, assustados com a possibilidade de Santa Rita cair numa espiral de crescimento desordenado, o prefeito destinou R$ 6,3 milhões para a implantação de um novo distrito industrial no município. Parte da verba será usada na construção de um espaço para feiras e eventos. Duas empresas de alta tecnologia já se comprometeram a mudar de mala e cuia para Santa Rita, as paulistas AsGa, produtora de placas eletrônicas, e a Bells, que fabrica despertadores e calculadoras de última geração.

Sinhá Moreira

Como Santa Rita alcançou essa posição, quase que sem chamar a atenção do Brasil, deve-se, na verdade, apenas em parte ao estilo discreto e perseverante dos mineiros – a cidade, claro, não chegou aonde está da noite para o dia. Mas também, e principalmente – e aí ela se configura uma exceção até dentro de Minas Gerais –, a uma bem planejada política de desenvolvimento, amparada na educação tecnológica e em oportunas parcerias entre as esferas pública e privada, que já vêm de longe. É quase inacreditável, mas desde o final dos anos 1950 Santa Rita do Sapucaí respira eletrônica e tecnologia – isso quando o Brasil ainda importava a maioria dos seus aparelhos de rádio.

Como tantas vezes acontece na história econômica, coube a um visionário – ou, no caso, a uma visionária – dar a partida para colocar Santa Rita na trilha tecnológica. Uma aristocrata da cidade, a embaixatriz Luzia Rennó Moreira, sobrinha de um ex-presidente da república (Delfim Moreira, que governou o Brasil entre 1918 e 19) e filha de um banqueiro, morou no Japão nos anos 1930, época em que aquele país recebia fortes investimentos na área tecnológica. Com o casamento desfeito e de volta ao país, Sinhá Moreira, como Luzia Rennó era conhecida, trouxe consigo a idéia de implantar uma escola técnica de eletrônica em Santa Rita. Na época, foi considerada uma sonhadora. Nem sequer existiam escolas técnicas no Brasil, e Santa Rita era pouco mais do que um povoado.

De qualquer forma, o sonho se transformaria em realidade em 1958, quando um amigo de Sinhá Moreira – o então presidente Juscelino Kubitschek, também mineiro – instituiu no país o ensino médio profissionalizante, de certa forma apenas para que a idéia saísse do papel – e em Santa Rita mesmo. Juscelino não se arrependeria.

À pioneira, em todos os sentidos, Escola Técnica de Eletrônica (ETE) Francisco Moreira da Costa (homenagem ao pai de Sinhá Moreira), existente até hoje – e que foi por alguns anos a única fornecedora de mão-de-obra especializada em eletrônica do país –, seguiu-se a implantação de duas entidades tecnológicas de nível superior, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), fundado em 1965, e a Faculdade de Administração e Informática (FAI), em 1971.

"Nos anos 1960 e 70, Santa Rita era, por assim dizer, um grande campus técnico-universitário na área eletrônica", lembra Wander Wilson Chaves, o atual diretor do Inatel. "Era meio absurdo que esse potencial de conhecimento não fosse aproveitado na própria cidade. Como as empresas de São Paulo e do Rio de Janeiro não queriam se mudar para cá, resolvemos nós mesmos criá-las."

A solução encontrada por Santa Rita foi apostar todas as fichas na implantação de incubadoras de empresas (como o nome diz, uma espécie de berçário onde são acalentadas pequenas companhias sem recursos, mas com potencial econômico ou tecnológico). Nos anos 1980, uma incubadora nasceu dentro do próprio Inatel, outra sob o manto protetor da prefeitura. As empresas encontraram, ali, as condições necessárias para se desenvolver, desde linhas de financiamento (no começo algo improvisadas, depois bancadas principalmente por órgãos de fomento federais) até o intercâmbio com universidades locais, além do acesso à mão-de-obra formada pela ETE de Sinhá Moreira.

"Essas incubadoras foram a base do posterior crescimento industrial de Santa Rita", lembra Arisson Carvalho de Araújo, coordenador de projetos do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que auxilia as empresas da cidade na área de competitividade. De fato, apenas pelo Inatel, que mantém a maior das incubadoras, já passaram cerca de 30 empresas hoje participantes do Vale da Eletrônica, e foram formados nos bancos da universidade, que com o tempo também passou a atuar nas áreas de pesquisa e de prestação de serviços tecnológicos para terceiros, perto de 80% dos diretores das empresas eletrônicas e de telecomunicações da cidade.

Seletividade

Se o vínculo estreito das empresas de Santa Rita com as universidades ajudou-as a levantar vôo, também marcou profundamente a maneira como elas trabalham. E deu a chave do seu sucesso.

De modo geral, as companhias ali instaladas conquistaram um enorme mercado não tanto pelo volume de produção, mas pelas quantidades quase prototípicas nas quais oferecem os seus artigos – todos de finíssima tecnologia e, muitas vezes, substituindo itens que tinham antes de ser importados pelo país. Isso permite que elas variem incrivelmente suas linhas de produtos e atendam os mais diferentes nichos do mercado, e quase sempre em suas necessidades tecnológicas mais complexas.

"As empresas de Santa Rita não hesitam em desenvolver novos produtos para agregar a seu portfólio, quando percebem que há espaço para emplacá-los no mercado", resume Carlos Henrique Ferreira, vice-presidente do Sindicato das Indústrias do Vale da Eletrônica (Sindvel) e dono da MinaSat, uma pequena fabricante de terminais de consulta de crédito que, entretanto, tem entre seus clientes associações comerciais e entidades de proteção ao crédito de todo o país. "É difícil encontrar ali uma empresa que não tenha essa paixão pela novidade, pelo desafio."

De fato, não se passa um mês sem que um novo produto seja lançado por alguma companhia da cidade. A WB, uma empresa familiar com cerca de 50 funcionários, por exemplo, jamais pára de diversificar sua produção de transformadores, mesmo que, aparentemente, já não precise mais disso. Hoje, a WB fabrica cerca de 3 mil peças por mês, usadas em todo tipo de eletrodomésticos e aparelhos de escritório que se possa imaginar, de geladeira a computador, de central de PABX a alarme eletrônico. Já a Multitronics, criada em 2003 para atuar na área de chips e placas eletrônicas, atualmente também produz cartões de memória e aparelhos de MP3 – e tem planos de lançar o de MP4, muito mais moderno, com sua marca.

A Leucotron Telecom, uma das maiores e mais antigas empresas tecnológicas de Santa Rita – tem 160 funcionários e foi criada em 1983 –, é outra que está sempre apresentando novidades no mercado onde atua, o de telecomunicação corporativa. Embora seu carro-chefe seja o badalado PABX Active IP, que opera via computador, a Leucotron está todo o tempo reforçando seu catálogo, principalmente no segmento de softwares e acessórios.

"Investimos 10% de nossa receita em pesquisa e desenvolvimento", explica Antônio Cláudio de Oliveira, diretor de marketing da companhia, que produziu cerca de 110 mil centrais PABX atualmente em operação no país e detém 15% desse mercado. O esforço da Leucotron no desenvolvimento tecnológico valeu à empresa a recompensa de ter sido uma das vencedoras, em 2006, do cobiçado Prêmio Finep de Inovação Tecnológica, concedido pelo governo federal – um galardão realmente ao alcance de poucos.

As empresas de Santa Rita tampouco titubeiam em mudar de rumo caso isso seja vantajoso – certamente uma herança do espírito desbravador comum aos institutos de pesquisa, mas que se adapta perfeitamente a uma característica do setor de alta tecnologia, que é a velocidade com que as mudanças ocorrem. A MinaSat, por exemplo, começou em 1989 como uma produtora de antenas parabólicas, mas em 2000 migrou para o segmento de terminais de consulta de crédito. Simples assim.

Há empresas que usaram essa flexibilidade para multiplicar várias vezes de tamanho. É o caso da PWM, criada por três ex-colegas de república em 1986, dentro da incubadora do Inatel, para prestar serviços no setor de telefonia. Poucos anos depois, já "desincubada", a empresa começava a fabricar carregadores de telefones celulares. Em 2000, firmava uma joint venture com a Phihong FIC, uma gigante do setor eletrônico de Taiwan, passando aos poucos a produzir, além de outros acessórios para telefonia celular (como baterias, mais recentemente), também placas de computador, dispositivos de acesso à internet, fax-modem, nobreaks e até urnas eleitorais eletrônicas – a companhia forneceu 22,5 mil unidades para as eleições de 2006.

Exibindo hoje o nome de sua sócia taiwanesa – que detém 60% do capital – a atual Phihong e ex-PWM tornou-se a maior empresa de Santa Rita, faturando R$ 200 milhões por ano, quase um terço da receita total do setor, e empregando 2,6 mil funcionários em uma área reservada de 25 mil metros quadrados. E não pára de investir. A empresa começou a montar, para a TVA, 75 mil unidades do set-top box – aparelho utilizado na recepção de TV por assinatura. "É a primeira empresa fora da Zona Franca de Manaus que produz esse equipamento em larga escala", revela Luciano Lamoglia, presidente da companhia. Segundo ele, a montagem está sendo feita a partir de kits importados.

Cooperação

Mas há um segredo industrial em Santa Rita que passa, realmente, desapercebido para um observador menos atento. Bem provavelmente por estar em uma cidade pequena e algo isolada no vale – embora fique quase eqüidistante dos três maiores centros urbanos brasileiros, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (o que ajuda bastante o escoamento de seus produtos, diga-se de passagem) –, as empresas do município costumam trabalhar de maneira tão integrada e complementar como as de uma cooperativa.

Poucas são as que fabricam tudo de que necessitam – o hábito é as empresas terceirizarem entre elas o fornecimento de componentes, por exemplo, ou encomendarem serviços complementares (como embalagem) a firmas da própria cidade. "Produzindo apenas o essencial, ficamos mais ágeis e competitivos", justifica Mirella Bayer, gerente de marketing da Nitrix, outra empresa oriunda do Inatel e especializada em equipamentos e componentes de áudio e vídeo. A Nitrix também foi premiada em 2006 por seu esforço em inovação tecnológica, neste caso pelo governo mineiro.

Esse espírito de cooperação começa a avançar da produção para a comercialização. No ano passado, as empresas do Vale da Eletrônica juntaram-se em um Arranjo Produtivo Local (APL) sob os auspícios do braço mineiro do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o que lhes deu, de passagem, o direito de participar dos programas de subsídio para o desenvolvimento de novos produtos da entidade. Já estão em andamento, no pólo de Santa Rita, 17 projetos de inovação bancados pelo Sebrae-MG.

"A idéia é facilitar o acesso das empresas do Vale da Eletrônica a novos mercados e tecnologias", explica Flávio Baeta, analista de tecnologia do Sebrae-MG. Uma das ações permanentes empreendidas pelo APL é a promoção de encontros de negócios através do país, reunindo empresários de Santa Rita e possíveis compradores. Desde 2005, já foram realizados 12 eventos, o último deles em São Paulo, nos dias 7 e 8 de novembro passado. A intenção do APL é levar essas reuniões também para o exterior, a princípio para os países da América Central e o México. Na opinião de Baeta, o Vale da Eletrônica só não exporta mais, atualmente, por falta de canais nos potenciais mercados consumidores. O grosso das exportações de Santa Rita vai hoje para os países do Mercosul.

O avanço de Santa Rita no cenário internacional não deve se limitar, porém, à conquista de novos mercados. Fiéis às suas origens universitárias, os empresários da cidade também querem incrementar o intercâmbio tecnológico com o exterior, principalmente com os centros mais avançados na área eletrônica e de telecomunicações.

Algo já começa a ser feito nessa direção. Um convênio assinado entre o Sindvel e a San José State University, que fica na região do Vale do Silício, na Califórnia, prevê, a partir deste ano, o intercâmbio de bolsistas estagiários entre as duas cidades, assim como a instalação de um escritório da entidade brasileira em San José, com objetivos acadêmicos, tecnológicos e comerciais. Ou seja, em breve haverá jovens especialistas falando inglês em Santa Rita e colegas falando português com sotaque mineiro na Califórnia, e negócios sendo fechados lá e cá. Não dá para negar, Sinhá Moreira enxergava longe.


Montanhas, vales e vida pacata

Santa Rita do Sapucaí fica em uma das mais belas regiões do Brasil, o sul e o sudoeste de Minas Gerais, onde existem mais de 150 pequenas localidades emolduradas por montanhas e vales. Uma área considerável está inundada pelo lago de Furnas. A região tem nas plantações de café a principal atividade econômica, além da produção de leite e de derivados. Muitas cidades são importantes destinos turísticos, como Poços de Caldas, Caxambu e São Lourenço, as duas últimas integrantes do Circuito das Águas Mineiro.

Santa Rita não é a única cidade industrial da região. Pouso Alegre, Varginha e Itajubá, principalmente, vêm se destacando, nos últimos anos, nos setores metal-mecânico, elétrico e farmacêutico. Itajubá abriga ainda a Universidade Federal de Itajubá (Unifei), forte nas áreas mecânica e elétrica, e cuja qualidade é reconhecida até internacionalmente.

O turismo rural e de aventuras está se tornando uma nova opção econômica de Santa Rita. Embora desprovida de maiores atrações na área urbana, a cidade tem nas três torres da serra do Paredão – localizada a 2 quilômetros – um dos mais promissores centros de vôo livre do Brasil, que oferece, ainda, a melhor vista da região. A reserva ecológica ao longo do rio Sapucaí é outro destino turístico que vem caindo nas graças dos brasileiros.

O turismo de negócios é também embrionário, mas responde por mais de 90% da ocupação hoteleira de Santa Rita. Os visitantes chegam à cidade, principalmente, para fechar negócios ou participar de congressos, feiras e eventos nas faculdades. Muitos vêm do exterior. "Os chineses e os latino-americanos são a maioria", informa Fabiana Torres, funcionária do Real Palace Hotel, o maior da cidade, que foi fundado em 1918 como Grande Hotel Santa Rita e conserva alguns traços arquitetônicos da época.

A vida em Santa Rita é bastante pacata. Nos fins de semana, muitos vão fazer compras em São Paulo, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte. A proximidade dessas capitais (São Paulo está a 220 quilômetros e o Rio, a 400) e a qualidade de vida em Santa Rita explicam por que a maioria dos empresários não pensa em sair de lá. Contam-se nos dedos de uma só mão as empresas incubadas no Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), por exemplo, que deixaram a cidade.

O engenheiro aposentado Luiz Gonzaga Albejante, que nasceu em Moji Mirim, no interior de São Paulo, e hoje mora na capital paulista, formou-se no Inatel e se lembra com saudades de sua época de estudante, nos anos 1970. "Não havia muito que fazer, mas era agradável sair à noite para tomar um chocolate quente na praça, principalmente no inverno, muito frio e cheio de neblina", recorda, acrescentando ter boas lembranças também do carnaval de Santa Rita, "o melhor do sul de Minas".

Embora tenha desenvolvido toda a sua vida profissional no eixo Rio-São Paulo, Albejante, na verdade, nunca deixou inteiramente Santa Rita. Sua esposa e os familiares dela são de lá, e é em Santa Rita que eles passam quase todos os feriados prolongados.

 

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