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Drag queen: muito além de se montar

Ser Drag Queen é uma arte. Um personagem. Uma licença poética de si mesmo. O homem que se transveste da figura feminina e a incorpora em todas suas nuances, tons, brilhos e exageros.

Dentro deste universo performático, nasceu Helena Black: Atriz, Modelo e Manequim. Paulo Reis, com todo seu carisma e leveza, é homossexual e um dos artistas que integrou a programação do TRANSVER, no Sesc Santo André. Ele abre as cortinas de sua vida e fala sobre o preconceito que infelizmente ainda assombra a cultura LGBT.

Pele negra, marcada com corretivos e contornos. Olhos e sobrancelhas destacados. Cores, purpurina e glamour. A peruca é o toque final da produção: cacheada e empoderada. Em um ritual de transformação onde a penteadeira é o altar sagrado, a luminária se torna o holofote particular seguido de um bate-papo repleto de ensinamentos para a vida. Nesses tempos de ódio e intolerância, Helena Black é uma luz colorida em meio ao caos, capaz de levar mensagens de amor e respeito com suas performances para todas as idades.

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