JUNHO 2025: leia destaques desta edição da Revista E

27/05/2025

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NESTE MÊS: INICIATIVAS COMUNITÁRIAS QUE RECUPERAM O MEIO AMBIENTE; O LEGADO INTELECTUAL DE NEI LOPES; A RAINHA DO XAXADO, MARINÊS; OS ENCANTOS DAS AVES DO SESC BERTIOGA; COLEÇÕES de livros RARos E HISTÓRICos; CONVERSAS com ZECA BALEIRO E JEFERSON DE; LEIA MAIS!

A nova edição da Revista E está no ar! Em JUNHO de 2025, a publicação mensal do Sesc São Paulo traz em suas páginas reportagens, entrevistas, artigos inéditos e textos de ficção. Acesse pelos botões a seguir ou leia a edição de JUNHO/25 da Revista E na íntegra.

A capa traz uma imagem da ave Tangará (Chiroxiphia caudata), macho, espécie endêmica da Mata Atlântica, encontrada do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul. Vive no interior e na borda de mata úmida bem preservada, alimentando-se de pequenos frutos. No período reprodutivo, os machos se reúnem em grupos e, lado a lado, dançam e emitem sons para atrair uma fêmea, que irá eleger, após o espetáculo, com qual deles irá se reproduzir. Ela integra o livro Aves no Sesc Bertioga: do mar à serra, de Fabio Shunck (Edições Sesc São Paulo), tema também de nossa reportagem gráfica. 

A primeira REPORTAGEM (Restaurar o amanhãLEIA AQUI) apresenta iniciativas comunitárias, em cidades e florestas, que mitigam os impactos da ação humana sobre o meio ambiente e restauram os territórios e os seres vivos. Um dos destaques é a projeto Mulheres do GAU (Grupo de Agricultura Urbana), do Jardim Pantanal, em São Miguel Paulista, zona Leste de São Paulo, que recuperou um espaço urbano degradado com criação de uma horta urbana. Outra experiência citada é a da comunidade da aldeia Tekoa Yvy Porã, no Território Indígena Jaraguá, que realizou um trabalho para promover a biodiversidade e reintroduzir abelhas nativas extintas, como as uruçus amarelas, as mandaçaias, as borás e as manduris.

Além de favorecer a biodiversidade, a reintrodução de abelhas nativas permitiu que indígenas da etnia Guarani retomassem tradições (foto: Nilton Fukuda)

Outra REPORTAGEM do mês (Páginas da memóriaLEIA AQUI) mostra como a bibliofilia, a paixão por livros, em particular por exemplares raros ou históricos, fundou coleções importantes e deu origem a bibliotecas e outras instituições. Esses espaços conseguem promover uma destinação adequada para acervos pessoais e acesso público às obras.

Estantes na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) na capital paulista, que fomenta o seu acervo por meio da digitalizações de raridades, além de seminários, cursos e outras atividades (foto: Nilton Fukuda)

O sambista escritor, poeta e pesquisador das culturas africanas e afro-brasileiras Nei Lopes é o convidado da ENTREVISTA deste mês (Oráculo da negritude LEIA AQUI). O bamba, que é doutor honoris causa por quatro instituições, tem mais de 350 canções gravadas por nomes como Alcione, Beth Carvalho (1946-2019) e Zeca Pagodinho, e já ganhou duas vezes o Prêmio Jabuti, falou sobre suas influências espirituais e terrenas, ancestralidade, filosofias africanas e o legado intelectual que vem construindo.


Nei Lopes durante a gravação do curso “Literatura e Tradições Afro-brasileiras“
disponível gratuitamente na plataforma Sesc Digital (foto: Fernanda Baldo)
Nei Lopes durante a gravação do curso “Literatura e Tradições Afro-brasileiras“
disponível gratuitamente na plataforma Sesc Digital (foto: Fernanda Baldo)

A seção BIO (Rainha do xaxadoLEIA AQUI) destaca a cantora e atriz Marinês (1934-2007), nascida no agreste pernambucano, uma das precursoras do forró, com mais de 40 discos gravados. Ela também foi a primeira mulher a liderar um grupo deste gênero musical e se consagrou, com sua voz forte, como “Rainha do Xaxado”, um dos estilos do forró.

O Rei do Baião, Luiz Gonzaga, com a Rainha do Xadado, Marinês, que gravaram o dueto “Mané e Zabé” no álbum São João na Roça (1962), de Gonzagão (foto: divulgação)

No ENCONTROS desta edição (Cancionista múltiploLEIA AQUI), conversamos com o músico, compositor, cronista e produtor maranhense Zeca Baleiro. Do heavy metal ao tambor de crioula, ele abraça a diversidade de gêneros musicais em uma produção extensa, que engloba não apenas discos, mas filmes e peças teatrais.

Fazedor de canções que transitam por diferentes estilos, o músico Zeca Baleiro tem um pé no lirismo e outro na irreverência (foto: Necka Ayala)

A matéria GRÁFICA deste mês (Revoada atlânticaLEIA AQUI) traz imagens e cantos que compõem o livro Aves no Sesc Bertioga: do mar à serra, do biólogo e ornitólogo Fabio Schunck, publicado pelas Edições Sesc São Paulo, que chega à terceira edição. O autor registrou mais de 300 espécies que habitam a maior área contínua de Mata Atlântica preservada do Brasil. Os pássaros são apresentados com informações científicas e curiosidades, e a publicação também traz muitas fotos e alguns cantos, que o leitor pode escutar por meio do celular.

A Borboletinha-do-mato, que costuma ser encontrada solitária ou em casais no estrato alto da mata, muitas vezes logo abaixo da copa das árvores (foto: Fabio Schunck)

No DEPOIMENTO de junho (Ajustar o focoLEIA AQUI), o diretor, roteirista Jeferson De conta sobre a sua paixão pelo cinema e a luta por mais representatividade na tela. Dedicado a criar outros caminhos para o audiovisual negro, ele dirigiu filmes premiados como Bróder (2010) e M8 – Quando a morte socorre a vida (2019), além de telenovelas na Rede Globo, como a atual trama das 18h, Garota do Momento.

A seção EM PAUTA desta edição da Revista E (Exercitar a longevidadeLEIA AQUI) apresenta o que a ciência já comprovou em pesquisas sobre um envelhecimento saudável. O médico Ítalo Karmann Aventurato, especializado em neurologia cognitiva e comportamental, fala sobre as ações ao longo da vida que ajudam a prevenir a demência, entendida como qualquer perda da capacidade mental que tenha impacto na funcionalidade e independência do indivíduo. Já a mestre em gerontologia e Doutora em neurociência, Isadora Cristina Ribeiro, destaca como diversas modalidades do exercício físico — como aeróbico, funcional, yoga, dança, pilates e tai-chi — têm se mostrado eficientes para a promoção da cognição em idosos, além de melhorar a performance física.

O INÉDITOS deste mês (A guerra transparente e outros poemasLEIA AQUI) publica poemas e ilustrações de Marcelo Ariel, poeta, ensaísta e teatrólogo, nascido em Santos, em 1968. Autor dos livros A água veio do Sol, disse o breu (Círculo de Poemas/ Fósforo-2004), Afastar-se para perto-ficção-vida (Reformatório, 2004), A Hiperinclusão-Processos de cura da ferida colonial (Coleção Cordel/N-1, 2024), entre outros.

Recorte de ilustração de Marcelo Ariel

O ALMANAQUE (Ruas que contam a históriaLEIA AQUI) revela quais foram os acontecimentos políticos que inspiraram nome de cinco ruas da capital paulista. As informações sobre os logradouros foram consultadas no Dicionário de Ruas, portal do Núcleo de Memória Urbana (NMU), do Arquivo Histórico Municipal (AHM) de São Paulo.

A avenida 23 de Maio, que faz referência a acontecimentos que culminaram
na Revolução Constitucionalista de 1932 (foto: Nilton Fukuda)

Revista E traz, ainda, a seção DOSSIÊ (Negros quintaisLEIA AQUI), com alguns destaques da ação cultural do Sesc São Paulo em todo o Estado. Entre eles, o Festival Sesc Culturas Negras, que acontece entre 10 e 15 de junho, com programação focada na valorização e difusão da cultura negra. Saiba mais em: sescsp.org.br/culturasnegras

Eranko, espetáculo da Cia Circo de Ébanos, que mescla circo contemporâneo com referências da cultura afro-brasileira(foto: Elton Aparecido)

Por fim, a última página da Revista E traz a seção P.S., que encerra a publicação com um texto autoral produzido por um colega funcionário do Sesc São Paulo, cujo tema se relaciona ao de uma das reportagens da mesma edição. Em junho, leia Nóis é ponte e atravessa qualquer rio, no qual o autor Mariano Ribeiro da Silva, geógrafo que trabalha como técnico da Gerência de Educação para Sustentabilidade e Cidadania do Sesc São Paulo, discorre sobre as jornadas de aprendizagem e a busca pela simplicidade no cultivo à sabedoria.

A EDIÇÃO DE JUNHO DE 2025 DA REVISTA E ESTÁ NO AR!

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A seguir, leia a edição de JUNHO na íntegra. Se preferir, baixe o PDF para levar a Revista E contigo para onde você quiser!

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